Rio tem a terceira cesta mais cara, por R$ 791,77 Depois de registrar queda na maior parte do país em 2023, a cesta básica encerrou janeiro em alta em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os maiores aumentos foram registrados em Belo Horizonte (10,43%), Rio de Janeiro (7,20%) e Brasília (6,27%).
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Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, a única redução ocorreu em Fortaleza (-1,91%).
Em números absolutos, a cesta mais cara do país é encontrada em Florianópolis: na capital de Santa Catarina, os alimentos saem por R$ 800,31. A cidade de São Paulo aparece na segunda posição do ranking (R$ 793,39), seguida pela capital fluminense o (R$ 791,77) e Porto Alegre (R$ 791,16).
Os menores valores médios foram encontrados em cidades do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente: João Pessoa (R$ 559,77), Recife (R$ 550,51) e Aracaju (R$ 528,48).
Cesta x salário mínimo
O Dieese também comparou o valor da cesta mais cara, de Florianópolis, com o salário mínimo, e concluiu que, para a manutenção de uma família de quatro pessoas, o piso nacional deveria ser quase cinco vezes maior do que os atuais R$ 1.412.
A análise é ancorada na determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Segundo o cálculo, seria preciso R$ 6.723,41 mensais para as despesas de uma família de quatro integrantes – 4,77 vezes o salário mínimo.
A variação em cada capital
A análise é ancorada na determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Segundo o cálculo, seria preciso R$ 6.723,41 mensais para as – 4,77 vezes o salário mínimo.
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