Caso Robinho: Fux vota contra liberdade e Gilmar Mendes adia julgamento do STF

Após pedido de vista, Gilmar Mendes tem 90 dias para devolver o caso do jogador de futebol Robinho ao julgamento no STF

O julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre dois habeas corpus a favor do ex-jogador Robinho foi adiado após o ministro Gilmar Mendes solicitar mais tempo para análise do caso.

A discussão sobre o assunto ocorreu nesta sexta-feira (13) em plenário virtual e contou com o voto do ministro Luiz Fux, relator do processo, que se posicionou contra a soltura do ex-jogador de Seleção Brasileira.

Fux defendeu a validade da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que a pena fosse cumprida no Brasil. Vale lembrar que Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália em 2013, durante seu período no Milan e está detido desde março em Tremembé (SP), após a decisão do STJ.

Com o pedido de vista feito nesta sexta-feira, o ministro Mendes terá 90 dias para devolver o caso ao STF para prosseguimento do julgamento.

Preso há dois meses, Robinho toma atitude inesperada para reduzir pena

Preso há dois meses por participar de um estupro coletivo contra uma mulher em Milão, em 2013, Robinho resolveu tomar algumas atitudes para reduzir sua pena. Agora, o ex-jogador está fazendo curso profissionalizante de Eletrônica Básica, Rádio e TV e participando de grupos de leitura com outros detentos.

Vale destacar que as atividades são propostas por lei para possibilitar a redução do tempo de pena. O jogador está preso na P2 de Tremembé, interior de São Paulo. Segundo o G1, ele também se inscreveu e aguarda em fila de espera por uma vaga na Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), que emprega presidiários em oficinas de trabalho.

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