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Candidato à presidência da CBF, Ronaldo critica processo eleitoral: 'Espécie de terrorismo'

Candidato à presidência da CBF, Ronaldo critica processo eleitoral: 'Espécie de terrorismo'


Ex-jogador afirmou que quer ser um ‘player’ do futebol brasileiro no cenário internacional Já no início do processo de candidatura à presidência da CBF, Ronaldo já está se movimentando para ocupar o cargo que hoje pertence a Ednaldo Rodrigues. Em entrevista à ESPN, o jogador criticou duramente a entidade, a quem acusou de fazer uma “espécie de terrorismo” durante o processo eleitoral.
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Nesta semana, Ronaldo publicou uma carta aberta pedindo à Fifa para supervisionar a eleição para a presidência e garantir a isonomia do processo. Para ele, os mecanismos para lançar as candidaturas existem para impedir que a atual gestão se mantenha no poder.
— É um sistema feito para quem está lá sentado na cadeira se perpetuar e a situação conseguir sempre reeleição, colocar sempre seu candidato, dificultando qualquer chapa de ser criada. Nunca tivemos uma eleição com dois candidatos na CBF, sempre houve uma articulação para impedir uma outra chapa de ser articulada.
Para se lançar como candidato, Ronaldo precisa do apoio de quatro das 26 federações do país, além de quatro clubes. Ele falou sobre a dificuldade de conseguir o endosso necessário e afirmou que a CBF faz uma “espécie de terrorismo” neste momento.
— Hoje, o grande problema é que as federações são extremamente dependentes dos benefícios financeiros que a CBF dá. Se os benefícios param de chegar, eles fecham as portas, eles não tem como se manter. É uma espécie de terrorismo. Percebi que dificilmente vai ter alguém declarando apoio para mim no período eleitoral. É uma situação complicada.
— Meu projeto é revolucionário. Vou fazer com que as federações arrecadem mais, os campeonatos estaduais melhorem suas competições. Tudo que a gente vê hoje que não está dando certo, calendário, arbitragem, para tudo isso eu tenho um plano.
Um dos objetivos de Ronaldo com a candidatura é ser um “player” para trazer representatividade para o Brasil nas entidades internacionais, como a Conmebol e a Fifa, e recuperar o prestígio do país perante à indústria mundial.
— Vou usar de todo o meu poder, da minha força e credibilidade para ajudar a indústria do futebol brasileiro a melhorar. O momento que a gente vive é péssimo, talvez nunca estivemos tão no fundo do poço como estamos hoje. No geral, não digo nem somente em resultados esportivos. Na gestão da CBF a gente vê problemas diariamente no calendário, de arbitragem, audiência dos jogos caindo, o interesse da população pelo esporte nacional, e para mim isso é inaceitável — disparou o jogador.

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