A deputada federal Camila Jara (PT) bateu boca com uma aposentada, que participava de audiência com o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), na Câmara dos Deputados. O tema era a fraude contra aposentados do INSS, crimes que a petista garante que começaram na gestão Bolsonaro.
Ezimar Vieira esteve na sessão em que falou do problema ao grupo de parlamentares. Após a aposentada dar seu depoimento, de que tendo a aposentadoria ‘’roubada’’ há anos, Camila se aproximou e iniciou uma discussão com a idosa.
”Esse esquema começou no governo do Bolsonaro… começou com Bolsonaro em 2019”, esbravejou a deputada petista. Em seguida, a aposentada humilde exibiu papeis para Camila e garantiu que os descontos sem a permissão dela surgiram em 2024, já na gestão Lula.
”Estou sendo enganada pelo governo que aí está”, rebateu a vítima. Em seguida ela se manifestou novamente.
”Quem vai repor esse dinheiro pra mim? Eu preciso, tenho necessidade, quem? Só queria saber isso”, exclamou a testemunha.
O vídeo com a discussão viralizou nas redes sociais. Demais deputados da oposição também mostraram documento atestando que o desconto na aposentadoria de Ezimar começou no ano passado.
* Em tempo. A deputada respondeu, por meio da assessoria. Ela apontou hipocrisia por parte dos parlamentares da oposição ao Governo Lula.
”Quando vi a dona Ezimar sendo usada na Comissão, eu fiquei bastante incomodada com a postura dos parlamentares que diziam defendê-la, mas na verdade votaram contra os idosos, na tarifa social da água que oferecia um desconto de 50% nos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário para famílias carentes”, comentou a petista.
Camila revelou que, após sair da Comissão, e prometeu ajudar na resolução do problema dos descontos indevidos.
”Pedi desculpas pela falha e me comprometi que trabalharia para revertermos a situação — como já estamos fazendo. O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, começou a definir como será feito o ressarcimento dos aposentados e pensionistas que foram vítimas de fraudes”, relatou.
https://videy.co/v/?id=5QLdSC291
![O ex-ajudante de ordens confirmou que, ao recebê-lo, o ex-presidente teria enxugado o texto, que previa a prisão de ministros do Supremo, do presidente do Senado da época, Rodrigo Pacheco e outras autoridades do Judiciário e do Legislativo.
“Ele enxugou o documento, ele enxugou o documento. Basicamente, retirando as autoridades das prisões, somente o senhor ficaria como preso”, disse se referindo à Moraes, que é relator do caso na Primeira Turma da Suprema Corte.
Cid justificou que não estava na sala onde Bolsonaro teria feito as alterações no documento da minuta, junto com o ex-assessor Filipe Martins, mas que depois disso, teriam lhe mostrado o documento.
“Eu não estava na sala no momento em que foram feitas as alterações. Depois quando ele [Filipe Martins] saiu, que ele sentou do meu lado ali, que ali que eu tive, que eu vi o documento (…) e já estava com as correções, ele estava com o computador para fazer essas alterações solicitadas pelo presidente”, afirmou.](https://sudoestems.com.br/wp-content/uploads/2024/06/504336328_1238568097798006_2025284457451214797_n-320x282.jpg)
