O ex-fiscal de Obras da Agesul, Wilson Roberto Mariano de Oliveira, conhecido como ”Beto Mariano”, foi demitido e a decisão foi publicada no Diário Oficial do MS nesta sexta-feira (9). Ele foi alvo da Operação Lama Asfáltica, que apurou desvio de dinheiro público na pavimentação de vias.
Conforme a publicação, a demissão é assinada pelo controlador-geral do Estado, Carlos Eduardo Girão de Arruda. Consta que foi acolhido ‘’integralmente’’ relatório final da Comissão Processante de um processo administrativo ao qual Beto foi submetido.
Sendo assim, a pena aplicada é a de ”demissão a bem do serviço público” a Beto Mariano. O texto traz que ela já tinha sido demitido dos quadros de servidores do Estado por outros processos administrativos.
Ele passou mais de 100 dias na cadeia e, durante esse tempo, chegou a ser promovido na Agência por ser servidor de carreira. A demissão só ocorre agora por conta do processo administrativo.
A mesma decisão caiu sobre o ex-servidor Maxwell Thomé Gomez, que ocupou o mesmo cargo de Beto e envolvido de igual maneira no caso.
O espaço está aberto às defesas dos citados.
Escândalo
A Polícia Federal investigou e constatou uma organização criminosa voltada para a prática de desvio de dinheiro público de obras de pavimentação no MS. Parte do dinheiro dessas obras vinha do BNDES, por isso a atuação da PF no caso.
O grupo era composto por servidores público, como foi o caso de Beto, empresários e agentes políticos e teriam agido entre 2007 e 2014.