A atriz Belize Pombal celebra as oportunidades que vem conquistando através da sua impecável atuação que ecoa vozes negligenciadas e fala sobre a sua jornada impacto
A atriz Belize Pombal, uma das protagonistas de Justiça 2, série original da Globoplay, começou a carreira artística em 2012, com o grupo Os Crespos, que fazia intervenções artísticas públicas. A atriz ingressou na televisão em 2019 e veio para ficar. Seu gosto por audiovisual é notório, ela interpretou a personagem Beatriz na série Confissões Médicas, do Discovery Channel, depois participou da série Irmãos Freitas, da HBO Max Brasil, dando vida a Sandra, e Sessão de Terapia, como Maria Lúcia Batista, na GNT.
Em 2020, Belize fez a sua estreia na Netflix como a personagem Débora, na série brasileira Onisciente, mas foi na novela Renascer, da Globo, interpretando a sofrida Quitéria, que a atriz caiu nas graças do público. Agora, Belize vive Geiza Lima, uma das protagonistas de Justica 2, e conversou com a Contigo! Digital, sobre a sua personagem e a importância da sua trajetória para alcançar obras tão significativas.
Renascer x Justiça 2 – Um momento especial
“Eu estou grata, estou feliz, estou degustando dia a dia a oportunidade de ser uma atriz que vem vivenciando projetos muito bonitos, muito potentes. Acho que esse é realmente um grande presente da vida, apesar de parecer um clichê, mas é um fato, é um grande presente, é assim que eu me sinto, agraciada. Passei por uma série de experiências muito ricas ao longo desse projeto, experiências de muito crescimento, estou muito feliz.”
O impacto da influência da personagem Geiza, que sofreu uma injustiça
Mexeu muito, eu senti uma responsabilidade no sentido de, humildemente, dar voz à história de muitas mulheres, de mulheres negras, mães solo e isso se repete bastante no nosso país, acho que as histórias de injustiça em relação à comunidade negra, não só no Brasil, elas se repetem ao longo de muitos anos, de séculos, na verdade. Então foi uma grande oportunidade, mas uma grande honra também em alguma medida poder contribuir para que a gente se colocasse diante dessas reflexões. E é uma série que não nos deixa em um estado de passividade por conta da intensidade dela e da riqueza de tudo que ela traz à tona.
Teatro e TV aberta, a plularidade de um artista
É um momento de muita realização e de colheita também. Mas eu também percebo que não tem um ponto final sabe, a gente está sempre aprendendo, sempre passando por processo de amadurecimento como artista.
A oportunidade veio na hora certa
Sim e não, eu acho que essa relação com o tempo envolve muitas questões, né? Como, por exemplo, a questão racial no nosso país, mas não só isso, tem o tempo de cada um também e eu confio que a vida tem uma sabedoria própria, as realidades coexistem. Então, assim como a gente tem questões históricas e raciais, tem também a minha trajetória como indivíduo e isso acaba formando uma equação que tem a sabedoria dela.
Belize Pombal em poucas palavras
Me vejo como um artista, uma trabalhadora, como tantos outros profissionais das artes que a gente tem por aí. A gente está sempre em construção e é isso que reconheço em mim, uma artista, uma trabalhadora construindo sua trajetória passo a passo.