Explosão na Praça dos Três Poderes matou um ex-candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina
Mariane Chianezi –
O deputado federal por Mato Grosso do Sul, Dr. Luiz Ovando (PP), divulgou nota, pedindo investigação rigorosa e ‘sem distorção partidária’ sobre as explosões na Praça dos Três Poderes nesta quarta-feira (13), onde Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu.
Integrante da bancada federal de MS, o parlamentar lamentou a morte do ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC) e afirmou que atos violentos como esse não devem ser admitidos em uma sociedade que valoriza a paz e a segurança dos cidadãos.
“É essencial que aguardemos uma apuração rigorosa e transparente dos fatos para entender as motivações desse atentado e responsabilizar os envolvidos. Que essa investigação seja conduzida com seriedade e isenção, sem espaço para distorções partidárias, pois está em jogo a integridade de nossas instituições e a segurança de todos que nelas trabalham”, disse.
Por fim, disse apoiar que todas as medidas sejam tomadas para que a segurança em Brasília seja plenamente restabelecida. “Reitero minha solidariedade a todos que estavam presentes e foram afetados por esse episódio de violência. Reafirmo também meu compromisso de apoiar todas as medidas necessárias para que a justiça prevaleça e para que a segurança na capital do nosso país seja plenamente restabelecida”, pontuou.
Explosão na Praça dos Três Poderes
Identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o homem que morreu após explosão em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), na Praça Três Poderes, em Brasília. Momentos antes do ocorrido, outras explosões aconteceram em um carro que estava estacionado perto da Câmara dos Deputados.
Ainda na noite desta quarta-feira (13), a Polícia Federal também identificou que o veículo, modelo Kia Shuma, era de Francisco, que foi candidato a vereador em 2020 em Rio do Sul, Santa Catarina. Familiares falaram que o homem estava ‘passando por problemas pessoais’ e avisou parentes que viajaria para o Chile.
Nesta manhã de quinta-feira (14), a Polícia Militar do Distrito Federal faz varredura na Praça dos Três Poderes e, por isso, as atividades do Supremo e da Câmara dos Deputados foram suspensas até meio-dia. O Senado Federal decidiu cancelar o expediente e o Planalto ainda não informou se a agenda de Lula será mantida.