Inúmeras foram as mensagens deixadas a Milton Cesar Alípio Castedo, 37 anos, morto em confronto com a polícia após assassinar o vizinho, na noite de domingo (14), em Corumbá.
Mesmo diante do assassinato, confusão e confronto, muitas mensagens em defesa do criminoso foram escritas pelos amigos.
Enquanto a filha lamentava a morte do pai, teve quem chamasse a situação de covarde.
“Que a justiça seja feita o que fizeram com você foi covardia e ainda vieram com esse depoimento medíocre. Descanse em paz guerreiro, sempre será lembrado”, escreveu um rapaz.
Para uma amiga, a morte foi injusta. “Embora sua vida tenha terminado dessa forma tão injusta, você viverá eternamente no meu coração meu amigo”, disse.
“Jamais irei me esquece da nossa amizade, dos conselhos, jamais irei me esquecer de você principalmente e do amor que vc tinha pelos seus filhos”, completa a amiga.
A filha também escreveu sobre bom pai que ele era para ela. “Você foi e sempre vai ser o melhor pai do mundo, fazia o possível e o impossível para nos dar do bom e do melhor, se sou uma pessoa boa hpje devo tudo a você meu boliviano”, publicou a filha.
Assassinato e confronto
A Força Tática foi acionada até a unidade de saúde para atender um homem baleado. No local, os militares informados da morte de Zaquiel Arruda Teixeira, 28 anos, que chegou ao local já com o pescoço quebrado aparentemente por estrangulamento e ainda ferido por tiro no abdômen.
Com o relato das testemunhas sobre o autor do crime que é velho conhecido da polícia, a equipe foi até o endereço, na Vila Guarani.
Na casa, Milton não respeitou a abordagem, se trancou para o lado de dentro da casa, mas por se tratar de um flagrante a equipe adentrou o imóvel.
O criminoso ameaçou pegar uma arma na cintura, quando foi baleado e desarmado pelos policiais. Ele chegou a ser socorrido, mas antes que a viatura saísse, os militares foram atacados pelos familiares com socos e chutes. Eles ainda ameaçaram tacar fogo na viatura.
Diante da confusão, reforço da polícia foi acionado e socorro foi dado ao baleado que não resistiu e morreu.
Passagens
Conforme a Folha MS, Zaquiel e Milton possuíam condenações criminais e cumpriam pena por meio de monitoramento eletrônico.