A senadora Tereza Cristina (Progressistas) informou que não vai à manifestação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, marcada para 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, em São Paulo.
À Folha de SP Tereza alegou uma agenda médica e cirúrgica, por isso faltará ao evento daquele que lhe colocou no Ministério da Agricultura por quatro anos. Tereza é considerada aliada de peso e comunga com o presidente na defesa do produtor rural brasileiro.
A senadora Damares Alves, outra fiel escudeira de Bolsonaro, disse ao jornal paulista que não iria por causa de outro compromisso, não revelado por ela. A ex-ministra da Família volta dos Estados Unidos, onde faz eventos em igrejas protestantes, que termina dia 16.
A ausência de Damares causa bastante estranheza pelo fato de, diferente de Tereza Cristina, que tinha um tom mais moderado, era do núcleo ideológico de apoio ao então presidente da República.
Outro grande aliado – um dos maiores – que não estará no evento é o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. Ele alegou agenda em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O gestor de Roraima, Antônio Denarium (Progressistas) alegou outros compromissos e garantiu que faltará.
Presenças
Na contramão dos faltantes e dos não confirmados, estão o governador de SP, Tarcísio de Freitas, considerado um potencial candidato à presidente caso Bolsonaro não reverta a inelegibilidade. O prefeito da cidade, Ricardo Nunes, também confirmou presença.
Ciro Nogueira, presidente do PL e ex-ministro na gestão Bolsonaro e o senador Marcos Pontes também confirmaram ida no ato.
Entre os não confirmados estão o governador do Paraná, Ratinho Junior; de Goiás, Ronaldo Caiado; do MT, Mauro Mendes, de Rondônia, Marcos Rocha e do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).
O ato ocorrerá na Paulista, a partir das 15h (14h no horário do MS). Nessa manifestação, Bolsonaro prometeu se defender das acusações de golpe de estado imputadas pela Polícia Federal.