A senadora por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), afirmou que o “agro não queima e não destrói aquilo que trabalhou tanto para construir”. Assim, apoiou a priorização da votação de um pacote de projetos de lei para punir com mais rigor os crimes de incêndios florestais.
O pacote foi definido como prioridade pela FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária). “Reafirmamos nosso compromisso com a proteção das florestas e demais tipos de vegetação nativa no Brasil e anunciamos uma ação coordenada contra incêndio criminoso”, explicou.
No Senado, Tereza afirmou que “os produtores rurais, sobretudo os de cana, estão entre os mais prejudicados pelos incêndios que ocorrem em São Paulo e em diversas regiões do país”. Segundo ela, fazendas foram devastadas e sofreram prejuízos.
Além disso, afirmou que o ‘verdadeiro produtor rural’ sabe da importância da água, do solo e da vegetação. “Não podemos permitir que narrativas falsas tentem culpar os produtores por incêndios cometidos por criminosos”, pontuou a senadora.
Por fim, Tereza Cristina comentou sobre investigações em São Paulo, que teriam identificado provável ação do crime organizado para atear fogos na região canavieira de vários municípios do Estado.
“É uma ação criminosa completamente diferente das queimadas verificadas esse ano na Amazônia e no Pantanal, que se devem sobretudo aos rigores climáticos e ao manejo ilegal do fogo no meio rural, que hoje está proibido, em qualquer circunstância”, argumentou.
Ação coordenada
Por sua vez, a FPA anunciou que fará ação coordenada na Câmara dos Deputados para aprovar projetos de lei que tratam das punições para crimes de incêndio de forma mais rigorosa.
Fazem parte do pacote os projetos de lei 3304/24, 3311/24, 3300/24 e 3299/24. Por fim, o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), comentou sobre a gravidade da situação.
Destacou os cenários das regiões Sudeste e Goiás. “Os prejuízos são totalmente para o agro e os produtores rurais”, apontou Lupion.