Adidas aposta em produtos licenciados e dá passo no sonho de ver a Maratona do Rio se tornar uma Major

A Maratona do Rio 2024 chegou ao fim. Com provas disputadas em três dos quatro dias do feriado de Corpus Christi, o evento bateu recorde de inscrições, com 45 mil pessoas, e colocou em prática mais uma vez a estratégia de ser mais do que um evento de corrida de rua, com arte, música, gastronomia, sustentabilidade e cultura.

Só de fotógrafos da Fotop, plataforma oficial do evento, foram 550 em toda a cobertura, com a expectativa de venda de mais de 2 milhões de fotos ao público. Números que ajudam a entender porque, entre os organizadores, o clima foi de missão cumprida. No entanto, para a Adidas, marca esportiva oficial do evento pelo terceiro ano consecutivo, foi mais um passo em busca do objetivo final.

No ano passado, a Máquina do Esporte conversou com Bárbara Ikari, gerente sênior para running da Adidas Brasil, e a executiva foi assertiva em afirmar que a ideia da marca de investir apenas na Maratona do Rio entre as inúmeras provas existentes em solo brasileiro tinha como meta transformá-la em uma Major (conjunto das maiores maratonas do mundo que, hoje, é composto por Boston, Chicago, Nova York, Tóquio, Londres e Berlim).

Neste ano, voltamos a bater um papo com a também corredora Bárbara pouco após a executiva completar a meia-maratona, prova disputada no sábado (1º). E ela novamente foi assertiva em falar que a marca deu mais alguns passos na direção do objetivo.

“Demos muitos passos. O principal deles é nossa coleção licenciada. Fizemos a coleção pela primeira vez, então esse ano foi a primeira vez que teve a jaqueta e o shorts oficiais da prova. A gente se inspirou muito no que as Majors fazem, de ter a jaqueta da prova, de todo mundo na cidade estar andando com a jaqueta, ter camiseta de algodão, ter os suvenires para as pessoas comprarem. Ter o vestuário especial da prova já coloca a gente muito no caminho”, afirmou Bárbara.

Adidas aproveitou espaço para aumentar o número de produtos à venda na Maratona do Rio – Divulgação Adidas

Ao todo, foram 18 produtos feitos especialmente para a prova, entre vestuário e acessórios (como boné e mochila), todos com o logotipo da Maratona do Rio e todos disponíveis para o público na megaloja montada pela marca com mais do que o dobro do tamanho da loja de 2023. Em 650 metros quadrados, os corredores ainda tiveram diversos outros produtos para ver, em especial os tênis fabricados pela marca com foco no running.

Um detalhe: dessa vez, mesmo que não quisesse, o atleta era obrigado a passar por dentro da loja após pegar o kit da prova. E a maioria acabava parando para olhar, tanto que as filas dos caixas estiveram grandes durante praticamente todo o feriado. Para quem não sabe, a estratégia das marcas nas Majors é assim. No caso da Adidas, é isso que a marca faz em Boston e Berlim.

“Toda essa parte, produto e loja, foi muito pensado nisso: no caminho para a gente conseguir um dia, quem sabe, ser uma Major”, completou a executiva.

Megaloja da Adidas esteve lotada em boa parte do feriado – Divulgação / Adidas

Outros pré-requisitos

Não basta ter a jaqueta ou o shorts ou um vestuário completo para uma prova alcançar o status de Major. Há outras questões envolvidas, como transmissão ao vivo na TV, por exemplo, coisa que a Maratona do Rio conseguiu pelo segundo ano consecutivo, com exibição na ESPN.

Outro fator é a maratona ser a única prova do dia, o que ainda não foi alcançado, mas pode estar prestes a ser. Até o ano passado, apenas a meia-maratona não ocorria no domingo do evento, sendo disputada no sábado. Dessa vez, no entanto, a prova de 5k foi puxada para a quinta-feira, restando, além da Maratona, apenas a prova de 10k no domingo. Com a sexta-feira ainda sem prova, a ideia para 2025 ou, no mais tardar, para 2026, deve ser colocar os 10k nesse dia e, assim, isolar a maratona no domingo.

“A mudança dos 5k foi boa porque a gente ganhou um dia a mais de evento [foi preciso começar a entregar os kits da distância um dia antes e não apenas no dia da prova]. A quarta-feira anterior não era um dia que tinha o evento, não era um dia que tinha a loja, e a gente teve. Um movimento muito menor do que nos outros dias, mas um dia a mais é sempre bom. Um dia para a gente começar a entender como as coisas vão funcionar para até já tentar aplicar alguma melhoria para o segundo dia e daí em diante”, disse Bárbara.

Por fim, há ainda a questão da premiação, essa, sim, mais complicada. No Rio de Janeiro, os valores pagos aos vencedores das provas ainda são considerados baixos, inclusive na maratona, quando comparados com as Majors, até pelo fato da moeda brasileira ser muito defasada em relação ao euro e ao dólar.

Neste ano, os campeões das maratonas, tanto no masculino como no feminino, receberam R$ 50 mil. No masculino, pela quebra do recorde da prova, o queniano Josphat Kiprotich ainda embolsou mais R$ 20 mil.

Para se ter uma ideia, na Maratona de Londres 2024, disputada há cerca de um mês e meio, os vencedores (masculino e feminino) levaram US$ 55 mil (cerca de R$ 288 mil, na cotação atual) cada um. Isso sem contar as diferenças de premiação para os vice-campeões, terceiros, quartos e quintos colocados.

Para conseguir alavancar os valores, talvez uma das formas mais lógicas seja a força dos patrocinadores. Em 2024, algumas marcas velhas conhecidas da Maratona do Rio mantiveram seus aportes, casos de Michelob Ultra, Claro, Gatorade, Granado e Águas do Rio, enquanto outras estrearam, como Prio e Drogaria Venancio. No caso da Adidas, a marca é patrocinadora desde 2022, com contrato assinado até 2026.

“Conversas sobre renovação ainda não foram abertas. Acho que serão um pouco mais para frente. Mas é óbvio que a gente tem, sim, interesse em renovar. A gente vê a Maratona do Rio como a principal corrida não só do Brasil, mas da América Latina”, finalizou Bárbara Ikari.

*O jornalista viajou a convite da Adidas

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Podia falar assim: era o papa, que eu la matar o papa, porque fiquei cego e reconheço”, afirmou o ex-policial. 

Lessa também disse que se arrepende de ter cometido o crime e pediu perdão para a família das vítimas. Segundo Ronnie Lessa, o assassinato de Marielle teria sido motivado pelo temor de que ela atrapalhasse dois loteamentos de terrenos realizados pela milicia no bairro do Tanque, no Rio de Janeiro:

“Na época, o que me foi dito por algumas pessoas é que ela atrapalharia, que ela entraria no caminho” No julgamento, Ronnie Lessa contou também que recebeu uma oferta para executar o ex-deputado federal Marcelo Freixo. 

Segundo o ex-sargento, ele achou a proposta inviável e achou se tratar de uma loucura porque Freixo era político. MEU DEUS! 😧
  • A prefeita reeleita de Campo Grande (MS), Adriane Lopes (PP), disse em entrevista ao Metrópoles nesta quinta-feira (31/10) que mantém uma relação institucional e de respeito com o governo do PT, mesmo sendo apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“É uma relação institucional de muito respeito, desde o início quando assumi a questão. As questões de Campo Grande são discutidas nos ministérios”, afirmou a chefe do executivo da capital de Mato Grosso do Sul.

Adriane assumiu a prefeitura em 2022 depois da renúncia de Marco Trad, de quem era vice. Ela ganhou a eleição na votação de segundo turno, se tornando a primeira mulher eleita prefeita de Campo Grande.

“Tenho estado em Brasília quando necessário para destravar recursos, mostrar resultados e pactuar novas metas. Não tivemos problema e, acredito que daqui para a frente também não vamos ter”, declarou Adriane.

Uma das principais apoiadoras de Adriane durante as eleições foi a senadora e ex-ministra da agricultura Tereza Cristina (PP), que inclusive foi quem pediu o apoio de Bolsonaro na campanha.

Adriane foi reeleita no último domingo (27/10), com 51,45% dos votos. A adversária dela, ex-deputada federal Rose Modesto (União), recebeu 48,55% dos votos.

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Mabel foi apoiado pelo governador de Goiás, @ronaldocaiado (União). Já o derrotado nas eleições, Fred Rodrigues (PL), foi fortemente apoiado por Bolsonaro. Acontece que Mabel já foi bem próximo de Bolsonaro no passado. Os dois foram contemporâneos na Câmara dos Deputados.

“O que mais me preocupa nesta questão do Bolsonaro é, sobretudo, a irresponsabilidade de apoiar um candidato totalmente inexperiente, sabendo da situação em que Goiânia se encontra. Um candidato que, além de inexperiente, contou várias mentiras, e mesmo assim ele veio aqui apoiá-lo, em detrimento de alguém que sempre foi seu amigo, que há muito tempo o apoiou na Câmara dos Deputados”, afirmou Mabel.

O prefeito eleito de Goiânia foi deputado federal por Goiás por quatro mandatos, desde 1995. Mabel defendeu que Bolsonaro fez campanha para Fred em Goiânia apenas para fazer base política, sem se preocupar com o que aconteceria na capital no dia seguinte à eleição.

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  • A reportagem apurou que a relação entre padrinho e afilhado começou a ficar estremecida durante a campanha, quando Cassiano não gostou de ser colocado de lado por Guerreiro.

Prefeito da cidade, Guerreiro fazia questão de ressaltar sua influência para vitória de Cassiano, lhe excluindo inclusive de reuniões com lideranças, o que criou um clima nada bom.

Quando a eleição chegou ao fim, a dupla lavou roupa suja e rompeu de vez, ao ponto de Guerreiro avisar que vai concorrer com ele na próxima eleição.

Guerreiro pode disputar eleição para voltar para Assembleia Legislativa, onde esteve antes de virar prefeito.

A vaga dele já era dada como certa, diante da aprovação popular no Município. Com a briga, pode ter dificuldade na eleição, com possibilidade de Cassiano apoiar o ex-deputado Eduardo Rocha (MDB), que não esconde o interesse de voltar a ter mandato, além de outros deputados aliados.

A divisão de votos pode prejudicar a candidatura de Guerreiro, que não tem campo em outros municípios, como os concorrentes.
  • Uma criança refugiada palestina percorreu dois quilômetros descalça, carregando sua irmã mais nova nos ombros, em busca de ajuda após a menina ter sido atropelada. A cena comovente foi testemunhada pelo jornalista Alaa Hamouda, que, ao ver a determinação da garota, pediu ao motorista que parasse o carro para entender a situação.

Ao abordar a jovem, Hamouda ouviu o relato sobre o acidente e soube que ela estava a caminho do campo de refugiados de Al-Bureij, onde buscaria auxílio para a irmã ferida. Sensibilizado pela bravura da menina, o jornalista a ajudou a completar o trajeto, garantindo que as duas chegassem ao local em segurança.

Texto e tradução @nia_tae | Vídeo: alaa_Hamouda2
  • 🌎🌍 O estudo de Heinz von Foerster, de 1960, levantou um alerta: se a população mundial continuasse a crescer rapidamente, o dia 13 de novembro de 2026 poderia ser um marco de colapso para a humanidade. O relatório, conhecido como “Doomsday”, não prevê desastres específicos, mas indica que o aumento populacional descontrolado poderia esgotar recursos essenciais como água, comida e energia, impossibilitando a vida no planeta tal como conhecemos.

Von Foerster calculou que, caso o crescimento continuasse no mesmo ritmo, os sistemas naturais e a infraestrutura humana não seriam capazes de sustentar tanta gente, levando a uma crise global sem precedentes. 

O crescimento populacional, de fato, desacelerou ao longo das últimas décadas em várias partes do mundo, o que reduz o risco imediato. Porém, o estudo ainda serve de alerta para os limites dos recursos e a necessidade de um uso sustentável do que temos.

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  • 🚨VEJA: O ex-presidente Evo Morales, líder da oposição na Bolívia, divulgou um vídeo nas redes sociais relatando uma tentativa de prisão e um ataque a tiros, neste domingo, 27. O carro do político foi atingido por disparos em meio às crescentes tensões políticas no país.
  • O vídeo registra o ataque feroz de uma onça-pintada no Pantanal. Após cerca de 40 minutos de observação silenciosa, ela lançou-se com precisão e capturou uma capivara.

Essa cena impressionante nos lembra da incrível vida selvagem que habita essa região exuberante! 🐆✨

Créditos de filmagem: @roxythezoologist
“Eu fiquei cego; minha parte eram R$ 25 milhões.

Podia falar assim: era o papa, que eu la matar o papa, porque fiquei cego e reconheço”, afirmou o ex-policial. 

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“Na época, o que me foi dito por algumas pessoas é que ela atrapalharia, que ela entraria no caminho” No julgamento, Ronnie Lessa contou também que recebeu uma oferta para executar o ex-deputado federal Marcelo Freixo. 

Segundo o ex-sargento, ele achou a proposta inviável e achou se tratar de uma loucura porque Freixo era político. MEU DEUS! 😧
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Prefeito da cidade, Guerreiro fazia questão de ressaltar sua influência para vitória de Cassiano, lhe excluindo inclusive de reuniões com lideranças, o que criou um clima nada bom.

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