O Ponto de Apoio montado no Parque Ayrton Senna como parte da ação Inverno Acolhedor registrou, nas duas primeiras etapas de funcionamento, 331 acolhimentos. A segunda etapa terminou às 6 horas desta quinta-feira (12), totalizando 163 acolhimentos, sendo 140 homens, 23 mulheres e oito crianças, além de 17 migrantes internacionais.Também foram distribuídas 351 marmitas doadas por instituições religiosas e entidades que atuam no amparo às pessoas em vulnerabilidade social.
A estrutura de atendimento estava funcionando desde a noite de segunda-feira (09), oferecendo colchões, cobertores e alimentação para as pessoas em situação de rua que optaram pernoitar no local, recusando o acolhimento nas unidades institucionais da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SAS). A maioria dos acolhidos frequenta o Centro POP e foi encaminhada pela unidade, que realizou o transporte para o Parque Ayrton Senna.
A ação Inverno Acolhedor tem como critério de ativação do Ponto de Apoio, a previsão de temperaturas iguais ou inferiores a 12°C, conforme parâmetro técnico pactuado entre os gestores e secretarias da gestão envolvidos, considerando os riscos mais críticos à saúde das pessoas em situação de rua durante episódios de frio intenso.
“Para a madrugada do dia 13 de junho, os principais institutos meteorológicos, como INMET e Climatempo, indicam uma elevação da temperatura em relação aos dias anteriores e não atende ao gatilho de 12°C ou menos que justifica a abertura do ponto de apoio no Parque Ayrton Senna”, explicou a superintendente de Políticas de Direitos Humanos, Priscilla Justi.
A secretária de Assistência Social e Cidadania, Camilla Nascimento, reforçou que mesmo com o encerramento da ação emergencial, os acolhimentos institucionais convencionais permanecem ativos, e as equipes de abordagem do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), seguem em rondas, especialmente no período noturno, garantindo o atendimento às pessoas em situação de rua e a articulação de encaminhamentos em casos de necessidade.
“Estamos realizando um monitoramento constante nos serviços de meteorologia em parceria com a Defesa Civil do município e, caso a previsão mude com indicativo de nova queda brusca de temperatura, a estrutura será reativada, mas é importante que a população também contribua, realizando as denúncias por meio do 156”, pontuou a secretária.
Trabalho do Seas
A ação funcionou das 18 às 6 horas e é executada pela Superintendência de Política de Direitos Humanos (SDHU), em parceria com a Defesa Civil Municipal, a Fundação Municipal de Esportes (Funesp), a equipe do Consultório na Rua da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), e com a participação da Proteção Social Especial da SAS, que atua na organização e execução da ação.
Durante os três dias de funcionamento do Ponto de Apoio, o Seas realizou nas ruas 64 abordagens, 15 acolhimentos e entregou 24 cobertores para as pessoas que não optaram por nenhum tipo de acolhimento. Após o pernoite, os acolhidos foram levados ao Centro POP, onde diariamente é oferecido café da manhã para a população em situação de rua.
A população pode colaborar informando sobre pessoas em situação de vulnerabilidade expostas ao frio por meio dos telefones (67) 99660-6539 e 99660-1469, além do 156.
O Serviço Especializado em Abordagem Social realiza atendimento à população de rua nas sete regiões da Capital, por meio de busca ativa e denúncias feitas via telefone. O trabalho é realizado continuamente pelas equipes, que fazem abordagens sociais 24h por dia, nos sete dias da semana, incluindo feriados e finais de semana, no entanto o indivíduo tem por opção aceitar ou não o acolhimento. As recusas de atendimento por parte da população em situação de rua são um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, em seu Art. 5º, Inciso XV.
Já o Centro POP trabalha em articulação com as demais políticas da gestão municipal para otimizar o atendimento à população em situação de rua. A unidade fica na Rua Joel Dibo, 255, Centro.
#ParaTodosVerem As imagens mostram os acolhidos, distribuição de marmitas e colchões.
![O ex-ajudante de ordens confirmou que, ao recebê-lo, o ex-presidente teria enxugado o texto, que previa a prisão de ministros do Supremo, do presidente do Senado da época, Rodrigo Pacheco e outras autoridades do Judiciário e do Legislativo.
“Ele enxugou o documento, ele enxugou o documento. Basicamente, retirando as autoridades das prisões, somente o senhor ficaria como preso”, disse se referindo à Moraes, que é relator do caso na Primeira Turma da Suprema Corte.
Cid justificou que não estava na sala onde Bolsonaro teria feito as alterações no documento da minuta, junto com o ex-assessor Filipe Martins, mas que depois disso, teriam lhe mostrado o documento.
“Eu não estava na sala no momento em que foram feitas as alterações. Depois quando ele [Filipe Martins] saiu, que ele sentou do meu lado ali, que ali que eu tive, que eu vi o documento (…) e já estava com as correções, ele estava com o computador para fazer essas alterações solicitadas pelo presidente”, afirmou.](https://sudoestems.com.br/wp-content/uploads/2024/06/504336328_1238568097798006_2025284457451214797_n-320x282.jpg)
