Hospital de referência na cidade de São Paulo usa furadeiras domésticas em cirurgias ortopédicas, prática proibida pela Anvisa desde 2008
Uma grave denúncia envolvendo o Hospital Nossa Senhora do Pari, no Centro de São Paulo, trouxe à tona o uso de furadeiras domésticas — destinadas a serviços como furar paredes — em cirurgias ortopédicas. As imagens, divulgadas pela TV Globo, mostram equipamentos com marcas de sangue e fios desencapados sendo utilizados nos procedimentos médicos.
Furadeiras domésticas em cirurgias são permitidas pela Anvisa?
O uso de furadeiras comuns em procedimentos cirúrgicos é proibido pela Anvisa desde 2008. Segundo o órgão, essa prática representa um grave risco à saúde dos pacientes, além de configurar infração sanitária por tratar-se de um produto sem registro para uso hospitalar.
Produto improvisado
De acordo com funcionários do hospital em entrevista TV Globo, as furadeiras são utilizadas em todos os procedimentos que exigem perfuração óssea. “Só vejo essas amarelas de parede mesmo. Tem uma pessoa responsável por comprar as coisas do hospital e ela compra essas porque diz que é mais barato e também para manutenção é mais barato“, afirmou um colaborador que preferiu não se identificar.
Além da irregularidade no uso dos equipamentos, a higienização adotada também apresenta problemas graves. O flagrante realizado no hospital mostrou que o produto utilizado para a limpeza das furadeiras era um detergente desengordurante, indicado pelo próprio fabricante apenas para cozinhas, pousadas e restaurantes.
Regras de controle sanitário
Segundo a Anvisa, instrumentos cirúrgicos devem passar por rigorosos processos de higienização e esterilização para garantir a segurança dos pacientes. O uso de furadeiras domésticas não só compromete esses protocolos como agrava os riscos de contaminações e infecções durante os procedimentos.
Patrícia Poeta é surpreendida ao vivo com denúncia de agressão
Patrícia Poeta foi surpreendida na manhã de segunda-feira (3). Durante o “Encontro“, Patrícia recebeu uma denúncia ao vivo de um telespectador que relatou um caso grave de agressão contra pessoas autistas. O “Encontro” foi transmitido diretamente de uma praia em Fortaleza, e a situação inesperada aconteceu enquanto a jornalista interagia com o público.
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