A China entrou na onda dos data centers subaquáticos. O país começou a construir esse sistema com capacidade de seis milhões de PCs. A intenção é ter sustentabilidade, segurança e eficiência energética.
E por que o título desta matéria começa com “A China de novo”? Porque o país vem avançando forte na tecnologia, após os EUA “entrarem em guerra” nesse setor com os chineses ao brecar vários investimentos. É a chamada “guerra dos chips“.
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Quem também já começou um projeto parecido foi a Microsoft. Este tem o nome de “Projeto Natik”.
- Sobre o projeto chinês, a CCTV (China Central Television), já foram instaladas duas unidades de data center na costa de Sanya, cidade localizada ao sul da ilha de Hainan;
- Cada unidade de armazenamento é capaz do processamento de mais de quatro milhões de imagens em HD em 30 segundos;
- As big techs e países interessados nos data centres submarinos consideram que a tecnologia tem as seguintes vantagens:
- Menos ocupação de espaço no solo terrestre;
- Uso da água do mar para resfriamento dos equipamentos;
- Redução do consumo de energia elétrica.
Outro benefício é a conexão do data center marinho a energias renováveis, como a eólica, o que também reduz a pegada de carbono. Especialistas dão conta que 2% da pegada de carbono terrestre advém dessas instalações.
Além disso, a temperatura dos oceanos (ainda) são menos variáveis que as da Terra, sendo mais fria naturalmente.
Mais dados do data center da China
Fontes estrangeiras dão conta que o data center chega a medir 68 mil m², o que equivale a quase dez campos de futebol.
Os seis milhões de PCs devem durar até 25 anos foram concebidas para resistir a fenômenos naturais.
O projeto é fruto de parceria do governo federal chinês e várias de suas empresas, como Oil Engineering, Beijing Higlander e Shenzhen HiCloud.
Espera-se que o data center marinho esteja operacional a partir do segundo trimestre do ano que vem.
Seu custo estimado é de US$ 879 milhões (R$, em conversão direta), mas o governo chinês estima haver economia no longo prazo graças ao projeto.
Fonte: Olhar Digital