Red Bull Bragantino, Santos e Arena Barueri derrubam bilheteria em fase decisiva do Paulistão

Celebrado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) como um sucesso de público, o Paulistão da Série A1 2024 entrou em sua fase decisiva registrando médias de torcedores pagantes e de arrecadação bruta inferiores às da edição do ano passado.

Levantamento feito pela Máquina do Esporte, a partir dos boletins financeiros divulgados pela própria entidade, mostra queda expressiva nas bilheterias dos jogos das quartas de final, em comparação a 2023. Contribuíram para essa redução as partidas de Red Bull Bragantino e Santos como mandantes, assim como o fato de o Palmeiras haver realizado na Arena Barueri seu jogo contra a Ponte Preta.

Em 2023, a média de público nas quartas de final do Paulistão da Série A1 foi de 31,8 mil pessoas. Neste ano, o número caiu para 23.121 torcedores.

Já a arrecadação bruta média por partida foi de R$ 1.499.203,75, em 2024. No Paulistão 2023, esse faturamento ficou em R$ 2.115.890,97. Um detalhe merece atenção.

Dos R$ 5.996.815,00 arrecadados nas quartas de final do Paulistão 2024, R$ 4.022.136,00 vieram do confronto entre São Paulo e Novorizontino, realizado no último domingo, no MorumBis. Se excluirmos esse jogo dos cálculos, a bilheteria bruta média dos outros três jogos ficaria em R$ 658.226,33.

A menor bilheteria no último fim de semana ficou por conta do Red Bull Bragantino, que recebeu a Inter de Limeira diante de 5.286 torcedores, com arrecadação bruta de R$ 167.250,00.

Apesar de pequenos, os resultados do time de Bragança, na condição de mandante, tiveram uma evolução positiva na comparação com as quartas de final de 2023, quando ele registrou um público de 4.867 pagantes e R$ 127.655,00 de bilheteria, no embate com o Botafogo-SP. Vale lembrar que, tanto naquela ocasião quanto agora, a renda foi dividida em partes iguais com as equipes visitantes. Essa regra é válida para toda a fase decisiva do Paulistão.

O Red Bull Bragantino cobrou o menor preço médio de ingresso das quartas de final de 2024: R$ 31,24. Em segundo lugar no ranking da pechincha ficou o Palmeiras, com entradas na casa de R$ 44,17.

Sem Allianz Parque

O último jogo do Palmeiras em seu estádio, o Allianz Parque, ocorreu 28 de janeiro deste ano, na vitória por 2 a 1 sobre o Santos, válida pela fase de grupos do Paulistão da Série A1.

Problemas na manutenção do gramado – situação que, na verdade, é parte de uma disputa milionária entre a atual diretoria alviverde e a WTorre, empreiteira responsável pela gestão da arena – levaram o clube a deixar de mandar seus jogos no Allianz.

Desde então, as partidas em casa do Palmeiras têm ocorrido na Arena Barueri, atualmente gerida pela Crefipar, empresa do Grupo Crefisa, que, por sua vez, é patrocinadora máster da equipe, além de pertencer à presidente do clube, Leila Pereira.

Conforme noticiou a Máquina do Esporte no início deste mês, a mudança de estádio fez a média de torcedores nos jogos do Palmeiras em casa cair de 37.084, no Paulistão do ano passado, para 17.767, no estadual de 2024.

O melhor desempenho do Palmeiras em bilheteria, jogando em Barueri, foi no clássico diante do Corinthians, que contou com 29.647 pagantes e uma arrecadação bruta de R$ 1.557.484,00.

Já a goleada por 5 a 1 sobre a Ponte Preta, pelas quartas de final do Paulistão, atraiu 18.119 torcedores, para uma renda de R$ 800.334,00.

Sai Corinthians, entra Santos…

Um fato que não pode ser ignorado é que, neste ano, o Corinthians, time de maior torcida do estado, ficou de fora da fase decisiva do Paulistão. Quem fez companhia a São Paulo e Palmeiras nas quartas de final desta vez foi o Santos.

Em 2023, a disputa entre Corinthians e Ituano, realizada na Neo Química Arena, em São Paulo, atraiu 43.618 pagantes, com arrecadação de R$ 2.430.793,50. Neste ano, o clube paulistano não conseguiu se classificar para o mata-mata do estadual.

Já a classificação do Santos sobre a Portuguesa (nos pênaltis) foi assistida por 13.882 torcedores presentes à Vila Belmiro. A bilheteria bruta desse jogo foi de R$ 1.009.095,00, a segunda maior do último fim de semana. O valor médio do ingresso ficou em R$ 72,69, o que representa R$ 0,18 a menos do que o que vigorou no MorumBis, para São Paulo x Novorizontino.

Com relação ao desempenho do Santos em bilheteria na fase decisiva do Paulistão, valem algumas ressalvas. Por um lado, o clube é dono do terceiro maior público do campeonato, tendo levado 50.132 torcedores ao MorumBis, na partida contra o São Bernardo, válida pela fase de grupos da competição.

Por outro lado, vale observar que as dimensões reduzidas da Vila Belmiro afetam de maneira significativa do desempenho do Santos em bilheteria. Tanto é verdade que, quando o clube garantiu sua vaga na etapa decisiva do campeonato, sua própria diretoria iniciou um movimento para que o jogo das quartas de final pudesse ser realizado na Neo Química Arena.

O plano santista não prosperou por conta das classificações de São Paulo e Palmeiras. Por terem suas sedes localizadas na capital paulista, os dois clubes possuíam preferência para mandar jogos na cidade.

Em sua última partida realizada na Neo Química Arena, pelo Paulistão, o Corinthians registrou público de 43.379 pagantes, com arrecadação bruta de R$ 2.656.331,00. Sinal de que o Santos teria boas perspectivas de faturamento, caso a ideia pudesse ter sido levada adiante.

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Guerreiro pode disputar eleição para voltar para Assembleia Legislativa, onde esteve antes de virar prefeito.

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Ao abordar a jovem, Hamouda ouviu o relato sobre o acidente e soube que ela estava a caminho do campo de refugiados de Al-Bureij, onde buscaria auxílio para a irmã ferida. Sensibilizado pela bravura da menina, o jornalista a ajudou a completar o trajeto, garantindo que as duas chegassem ao local em segurança.

Texto e tradução @nia_tae | Vídeo: alaa_Hamouda2
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Von Foerster calculou que, caso o crescimento continuasse no mesmo ritmo, os sistemas naturais e a infraestrutura humana não seriam capazes de sustentar tanta gente, levando a uma crise global sem precedentes. 

O crescimento populacional, de fato, desacelerou ao longo das últimas décadas em várias partes do mundo, o que reduz o risco imediato. Porém, o estudo ainda serve de alerta para os limites dos recursos e a necessidade de um uso sustentável do que temos.

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“Eu fiquei cego; minha parte eram R$ 25 milhões.

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O prefeito eleito de Goiânia (GO), @sandromabeloficial (União), disse ao Metrópoles Entrevista nesta quarta-feira (30/10) que ficou decepcionado com a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições. Mabel é o prefeito eleito mais rico das capitais, que mais declarou bens para a Justiça Eleitoral: R$ 313,4 milhões de patrimônio. Mabel foi apoiado pelo governador de Goiás, @ronaldocaiado (União). Já o derrotado nas eleições, Fred Rodrigues (PL), foi fortemente apoiado por Bolsonaro. Acontece que Mabel já foi bem próximo de Bolsonaro no passado. Os dois foram contemporâneos na Câmara dos Deputados. “O que mais me preocupa nesta questão do Bolsonaro é, sobretudo, a irresponsabilidade de apoiar um candidato totalmente inexperiente, sabendo da situação em que Goiânia se encontra. Um candidato que, além de inexperiente, contou várias mentiras, e mesmo assim ele veio aqui apoiá-lo, em detrimento de alguém que sempre foi seu amigo, que há muito tempo o apoiou na Câmara dos Deputados”, afirmou Mabel. O prefeito eleito de Goiânia foi deputado federal por Goiás por quatro mandatos, desde 1995. Mabel defendeu que Bolsonaro fez campanha para Fred em Goiânia apenas para fazer base política, sem se preocupar com o que aconteceria na capital no dia seguinte à eleição. 📹 Metrópoles
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