No CITI, Marisa encontrou desafio, incentivo e reconhecimento que quer passar aos profissionais mais jovens

Se o Centro de Integração Técnica e Inteligência (CITI) já é um marco para quem pouco conhece do transporte de passageiros no Estado, imagina para quem está à frente dessa unidade, tendo passado pela fase de carimbar manualmente certificados de vistoria veicular. Marisa Satiko Miyashiro de Oliveira é só orgulho ao olhar passado e presente. Orgulho do projeto, orgulho dos resultados que estão chegando, orgulho do processo, dos colegas, e do que está construindo junto com a equipe.  

O desafio está sendo este: formar equipe, formar pessoas, formar um conceito de como esse serviço vai ser a partir de agora, estruturar os pilares dele, que são inovação, tecnologia e sustentabilidade. São vários os pontos que nos motivam e fazem dele um produto inovador. E o mais importante: bastante usual, porque vai servir, na prática para a sociedade

Uma das tantas mulheres de destaque na regulação, Marisa abre o arquivo de memórias ao comparar o que foi e o que está se tornando o serviço de transporte nos 18 anos em que trabalha na Agência. Concursada para técnica de regulação, a hoje bacharel em Direito diz que em seu trabalho nenhum dia é igual a outro, especialmente por estar agora à frente do CITI.

Eu passei pela fiscalização de campo, conheci as rodovias e as rodoviárias. No trabalho administrativo, trabalhei com cadastro e vistoria de frota, fazendo controle, emitindo certificados. Olhando agora, eu vejo como foi gigante a evolução. Imagina que teve uma época em que era preciso preencher manualmente e carimbar formulários, assinar e enviar por malotes!

Salte no tempo para 2024: tela, teclado, paineis e sistemas são a companhia diária de Marisa, em um momento em que o CITI está avançando, incorporando tecnologia à operação, à regulação e ao atendimento ao cidadão que utiliza os serviços públicos.

Dona de casa e mãe de duas filhas, ela conta que se desdobra para dar conta de toda essa jornada. Um grande desafio, uma grande oportunidade de evoluir profissionalmente, ganhar segurança e se reconhecer como uma grande profissional.

Os dois últimos anos têm sido bem desafiadores. E isso é o mais interessante: se não me fosse dada a oportunidade, eu nunca iria desafiar a mim mesma. Eu nunca me inscreveria para falar de um projeto em um grande congresso como o da ABAR [Congresso Brasileiro de Regulação], eu jamais faria palestra como fiz em seminários.

O mais legal disso tudo foi as pessoas acreditarem em mim mais do que eu mesma. Sempre me considerei ansiosa, mas o apoio da equipe, dos meus gestores, da minha direção fez toda a diferença. Pessoas que te incentivam, te proporcionam e dão liberdade.

Reconhecimento em duas vias

Marisa fala com carinho do grupo com que trabalha diretamente no CITI. Como líder, ela afirma que “A AGEMS hoje é um celeiro de grandes talentos” e transborda emoção ao enxergar as qualidades dos jovens.

A motivação que existe em todos é visível, porque a gente vê as oportunidades que são dadas a qualquer um que está aqui na Agência, seja alguém está há cinco meses ou cinco anos. A oportunidade de todos terem voz é inspiradora.

No CITI temos muitos jovens, e eles trazem vivacidade para nós, que já passamos por tantas gestões, com diferentes olhares. É inspirador ver essa garotada com tanta energia, nos dando também tantas possibilidades”. 

Fotos:

Gizele Oliveira (destaque)

Cleidiomar Barbosa (CITI e Seminário AGEMS)

Congresso Abar: Divulgação

 

Fonte

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