A Ferrari apresentou a tecnologia utilizada no seu primeiro carro elétrico, mas disse nesta quinta-feira (9) que os veículos a gasolina e híbridos continuarão sendo o foco de sua linha até 2030.
A apresentação do funcionamento interno do primeiro carro elétrico da Ferrari é um marco para a indústria automobilística, que está enfrentando uma profunda mudança com a transição do motor de combustão interna para a bateria elétrica.
Mas a Ferrari também mudou para uma abordagem menos ambiciosa da eletrificação. Agora, ela tem como meta para 2030 uma linha composta de 40% de modelos com motor de combustão interna, 40% de híbridos e 20% de totalmente elétricos.
Isso marca uma mudança em relação ao plano de 2022, que tinha como meta 40% de EVs, 40% de híbridos e 20% de modelos de combustão interna em 2030.
A Ferrari disse que lançaria uma média de quatro novos modelos por ano entre 2026 e 2030, mantendo o ritmo constante que a ajudou a estimular o interesse de seus clientes ricos e a aumentar sua base de clientes.
“Com a nova Ferrari Elettrica, afirmamos mais uma vez nossa vontade de progredir, unindo a disciplina da tecnologia, a criatividade do design e a arte da fabricação”, disse o presidente da Ferrari, John Elkann.
A Elettrica complementa os modelos tradicionais a gasolina e os modelos híbridos mais recentes da Ferrari.
Todos os componentes estratégicos de EV – incluindo pacotes de baterias de alta tensão, eixos eletrônicos e inversores – são desenvolvidos e produzidos internamente na nova instalação de “construção eletrônica” da Ferrari em Maranello, informou a empresa.
Fontes disseram à Reuters no início deste ano que a Ferrari não planeja lançar um segundo EV antes de 2028, citando a fraca demanda por carros de luxo elétricos de alto desempenho.










