Cientista político vê onda bolsonarista enfraquecida após condenação

Rafael Cardoso – repórter da Agência Brasil – No movimento agitado das marés políticas, a onda bolsonarista estaria perto de virar espuma. A metáfora expressa a visão do cientista político Gabriel Rezende, que caracteriza o fenômeno político liderado nos últimos anos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como “populismo de direita”. Em análise histórica mais ampla, o Brasil teria vivido quatro ondas populistas, e a mais recente delas mostra sinais de enfraquecimento.

Doutor pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Gabriel lançará, no início de outubro, o livro A ascensão do populismo de direita no Brasil, pela Editora Appris. A obra trata o populismo como um fenômeno político e uma ferramenta de representação, que emerge sempre em momentos de crise.

Em entrevista por telefone à Agência Brasil, o autor defende que as crises política, econômica e social brasileiras, entre 2013 e 2016, formaram a “tempestade perfeita” para ascensão da onda bolsonarista. Entre as características principais, esse novo populismo de direita teria se apresentado com um líder carismático central, discursos que opõem “o povo” a uma “a elite da velha política”, narrativas nacionalistas e religiosas, e o uso estratégico das mídias sociais.

Nesse sentido, Gabriel Rezende entende que a tentativa fracassada de golpe de Estado pelo núcleo bolsonarista e o papel do Judiciário no enfrentamento das tendências autoritárias colocam o populismo de direita em rota decrescente.

Brasília (DF), 26/09/2025 - Gabriel Rezende, cientista político, lança livro sobre populismo de direita. Foto: Gabriel Rezende/Arquivo Pessoal
Gabriel Rezende, cientista político, lança livro sobre populismo de direita. Gabriel Rezende/Arquivo Pessoal

Confira a entrevista

Agência Brasil: Poderia falar, em linhas gerais, o que motivou a pesquisar o “populismo de direita” e como o tema é abordado no livro que está prestes a lançar?

Gabriel Rezende: O livro é fruto da minha tese de doutorado. O que despertou a minha curiosidade foi perceber a emergência de líderes populistas pelo mundo. Primeiro, em 2016, com Donald Trump, nos Estados Unidos; Kaczyński, na Polônia; Beppe Grillo, na Itália; Viktor Orbán, na Hungria; e Jair Bolsonaro, no Brasil. Isso me mostrou a necessidade de estudar o fenômeno.

Busquei identificar, no meu livro, quais foram os fatores estruturais para a ascensão desse tipo de populismo no Brasil, entre 2016 e 2022. A partir daí, compreendi o bolsonarismo como movimento político. E que o Brasil sempre viveu ondas populistas.

A primeira onda populista foi da década de 30 até a década de 60; a segunda onda populista, nos anos 90, a chamada onda populista neoliberal, com o Fernando Collor como protagonista; a terceira onda, que foi a rosa, o populismo de esquerda, que, além do Brasil, também se fez presente na América Latina com Evo Morales [Bolívia], Chávez [Venezuela] e Kirchner [Argentina]; e a quarta, que estamos vivendo agora, paralela à onda populista de direita que também acontece na Europa e nos Estados Unidos.

Agência Brasil: Populismo é um termo com muitos sentidos, disputado por diferentes teóricos e movimentos políticos. Pode ser visto como pejorativo ou fenômeno positivo de inclusão maior das demandas populares. Como você caracteriza esse conceito na sua obra?

Gabriel Rezende: Não entendo o populismo como ideologia ou regime político, uma vez que não pode ser atribuído a ele um conteúdo programático específico. Ele regimenta um conjunto de questões ideológicas dentro de um centro.

Ele é um fenômeno político que sempre surge em processos de crise da democracia. Também pode ser visto como uma ferramenta de política de representação, seja da direita ou da esquerda. Para ser caracterizado assim, precisa de alguns elementos.

Primeiro, uma figura central, um líder carismático que vai amalgamar todas as insatisfações sociais. E, quando ele faz isso, se funda a partir do antagonismo, da diferenciação entre “nós” e o “outro”, ou melhor, entre o povo e a elite. Ou seja, ele trabalha numa ordem dicotômica. Ele procura fazer uma distinção entre o povo, que é a massa, e aqueles que dominam essas massas. No populismo de direita, por exemplo, o inimigo pode ser o imigrante, os membros da classe política. Bolsonaro usou muito essa retórica sobre a velha política e a nova política.

Agência Brasil: Quais seriam as diferenças entre os populismos de direita e os de esquerda?

Gabriel Rezende: No caso do populismo de direita, se trabalha muito a narrativa nacional nativista, por exemplo, caso do Trump com o lema Make America Great Again [Faça a América grande de novo, em inglês]. Essa ideia de América fortalecida. O segundo elemento muito comum é a religião. No caso do Brasil, nós somos uma nação mais de 60% cristã. Então, o populismo usa a narrativa conservadora e moral.

No caso do Brasil, em 2018, a direita conseguiu mobilizar isso, porque quem estava no poder até então era um partido de esquerda, o PT. E a direita batia muito nessa questão antissistema.

Já o populismo de esquerda é diferente. Ele busca uma ampliação das lacunas da vida social, por exemplo, questões mais progressistas em relação aos direitos das minorias. Ele busca amalgamar essas pessoas à margem e o discurso vai ser um elemento aglutinador delas.

As pautas vão ser voltadas para a democracia, para questões de liberdade moral. Por exemplo, a grande crítica do populismo de direita no Brasil foram questões liberais em relação à população LGBT, ao aborto, etc.

Agência Brasil: Quais particularidades envolvem o populismo de direita protagonizado pelo bolsonarismo?

Gabriel Rezende: Bolsonaro foi eleito porque conseguiu mobilizar cinco elementos. Primeiro, a questão do lavajatismo. Lembrando que o próprio Sérgio Moro foi ministro no governo dele. Bolsonaro vai na esteira da questão moral e ética na política.

O segundo pilar estrutural foi a questão dos evangélicos. Apesar de se dizer católico, ele foi muito ágil em lidar com essas lideranças religiosas por meio do discurso, com o próprio, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. E os evangélicos conseguem mobilizar um eleitorado muito expressivo.

O terceiro elemento é o agronegócio, setor que mais cresce no Brasil, que abrange uma fatia expressiva do PIB. O agronegócio, de fato, abraçou a campanha do Bolsonaro por várias questões. Para citar um exemplo, o respaldo em relação à invasão de terras. O governo tinha a Teresa Cristina no Ministério da Agricultura, uma figura importante do agronegócio.

Outro elemento importante são as mídias digitais. O bolsonarismo foi muito habilidoso nas redes sociais, com uma série de representantes que ajudaram muito na mobilização das pautas e do eleitorado.

E o último elemento é a aproximação com os militares, como forma de moralizar a política. Eles, inclusive, fizeram parte dos escalões da Esplanada dos Ministérios e estão envolvidos nessa condenação recente por golpe de Estado.

Brasília (DF) 14/09/2025 Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em frente ao hospital onde ele se internou nessa manhã  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em frente ao hospital onde ele se internou em 14 de setembro Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Agência Brasil: E como você analisa o Judiciário nesse contexto de atuação do populismo de direita. Vimos alguns juízes do Supremo serem caracterizados pelos bolsonaristas como inimigos dos seus interesses.

Gabriel Rezende: O STF, no caso do Brasil, cumpre papel de guardião da Constituição, segundo estabelecido em 1988. Nos últimos anos, o Poder Judiciário foi crescendo por receber demandas que eram próprias do Executivo ou do Legislativo, mas que estes não conseguiam responder. Então, muitos processos foram judicializados. Na minha visão, o que se vê é um Judiciário responsivo, que é levado a se posicionar diante de demandas muito complexas.

A preocupação por parte do populismo de direita é tentar mitigar o poder do judiciário, porque ele foi o único no Brasil que conseguiu se contrapor ao governo de Bolsonaro. E que atuou, com muitas aspas, como poder moderador.

Temos as questões recentes de projetos de anistia e a PEC da Blindagem, que foram respostas desse bolsonarismo ao julgamento da Primeira Turma do STF aos acusados por tentativa de golpe de Estado. São respostas da extrema direita para tentar mostrar que eles têm poder para medir com o Judiciário.

Só que o efeito foi contrário. O que aconteceu foi que a PEC da Blindagem não foi bem recebida socialmente. A PEC é um vazio argumentativo, porque vai contra o que esses próprios congressistas pregavam quando foram eleitos. A pauta da moral, da lei e da ordem.

Agência Brasil: Você falou em ondas populistas, o que significa que elas têm movimentos de início e fim. O que podemos esperar a partir de agora em relação a esse populismo de direita? É possível projetar se ele está mais próximo de um enfraquecimento ou de um fortalecimento?

Gabriel Rezende: Por algum tempo, nossas instituições não foram muito hábeis para lidar com esse movimento de extrema direita autoritário. Por exemplo, a Procuradoria-Geral da República não conseguiu ou não quis levar à frente questões em relação ao governo Bolsonaro. O Judiciário foi quem mais atuou nesse sentido.

Com a condenação dele recentemente, há um enfraquecimento no sentido político. Apoiadores fiéis a ele perdem uma base, uma referência mais concreta. A proibição de ele dar entrevista enfraquece muito. Imagine um populismo de direita em que a principal figura não pode falar.

Temos visto outras pessoas querendo assumir essa posição. O [pastor Silas] Malafaia, a Michelle Bolsonaro [ex-primeira dama], os filhos dele, o Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo]. Abre-se um flanco muito grande de quem vai disputar o legado desse populismo. Nesse sentido, podemos falar que existe um enfraquecimento do populismo. Estão mensurando o quanto a imagem do bolsonarismo está danificada e se é possível um rearranjo em relação à figura política principal.

Ao mesmo tempo, o [presidente] Lula não conseguiu ainda construir uma sucessão, uma outra figura que assuma o seu legado. Quem será o candidato que vai conseguir amalgamar todos esses princípios em relação à esquerda, caso o próprio Lula não possa ou não queira se reeleger?

O momento é de rearranjo político. Na política, uma semana é um mundo. Podem acontecer mil coisas antes da eleição de 2026.

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  • PARANÁ. Policial Militar morre após colisão durante perseguição em Cascavel; motorista em fuga teria arremessado o carro contra a moto da PM

Uma perseguição policial terminou em tragédia na noite desta terça-feira (25) na região central de Cascavel. A ação teve início quando o motorista de um VW Passat branco desobedeceu uma ordem de parada e fugiu em alta velocidade, avançando por diversos bairros e colocando em risco quem passava pelo caminho.

Durante o acompanhamento tático, uma equipe da motocicleta da Polícia Militar, que dava apoio a ocorrência, acabou se tornando alvo direto do suspeito. Informações apuradas no local apontam que o condutor do Passat teria jogado o carro para cima do policial, numa manobra extremamente perigosa, segundos antes da colisão registrada nas proximidades do cruzamento da Avenida Tancredo Neves com a Rua Vitória, no bairro Alto Alegre.

Com o impacto violento, o soldado Ariel Júlio Rubenich, que conduzia a moto, foi arremessado ao solo e sofreu uma parada cardiorrespiratória.

Equipes do SIATE e colegas policiais iniciaram imediatamente as manobras de reanimação na tentativa de salvá-lo. Imagens feitas por populares mostram a tensão e o desespero das equipes diante da gravidade da situação.

Apesar de todos os esforços, a morte do policial foi confirmada pouco depois. Ariel Júlio Rubenich era reconhecido pela dedicação e comprometimento com a segurança pública, atuando diariamente na linha de frente da corporação.

A perda de um policial militar em serviço representa não apenas a dor da família e dos amigos, mas também de toda a Polícia Militar do Paraná e da sociedade, que perde um servidor comprometido com a proteção da comunidade.

Nossos sentimentos e solidariedade à família do soldado Ariel, aos colegas de farda e a todos que compartilham deste momento de profundo luto. Que a memória e o exemplo de coragem do policial sejam honrados.

As informações são do site Plantão Maringá
  • Trabalhador morre após guindaste tombar durante montagem de árvore de Natal em Manaus
Vídeo mostra caminhão tombando e estrutura despencando sobre as vítimas. 

Uma delas morreu ao chegar ao hospital; outro trabalhador ferido foi socorrido pelo Samu e segue internado com quadro estável.
  • Piloto de moto morre após acidente em show com manobras radicais no Beto Carrero World
Lurrique Ferrari bateu contra rampa na tarde deste domingo (23), em Penha (SC). 

Piloto chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu.
  • O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso na manhã deste sábado (22). A prisão é preventiva e foi solicitada pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF). A medida não tem relação com a condenação por tentativa de golpe de Estado, mas se trata de uma medida cautelar.

De acordo com a decisão do STF, a prisão foi determinada por garantia da ordem pública, após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente, na noite de sexta-feira (21).

Bolsonaro foi detido por volta das 6h e reagiu com tranquilidade à prisão. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava em casa no momento da detenção.
O comboio que transportava o ex-presidente chegou à sede da Polícia Federal às 6h35. Após os trâmites iniciais, Bolsonaro foi levado para a Superintendência da PF no Distrito Federal, onde ficará em uma “Sala de Estado” — espaço reservado para autoridades como presidentes da República.
  • 🚨 URGENTE – ACIDENTE GRAVE 🚨

Um acidente agora há pouco envolvendo um caminhão e um carro nas proximidades da chegada em Inocência terminou de forma trágica.
O jovem motorista ficou preso às ferragens e aguardou o socorro por mais de 40 minutos

Mas infelizmente veio a óbito antes do socorro chegar.
  • ⚠️ Oportunidade de emprego!
  • O jornalismo de Mato Grosso do Sul perdeu, nesta segunda-feira (10), um de seus profissionais mais respeitados e queridos. O jornalista Alberto Gonçalves, de 64 anos, faleceu em Campo Grande, deixando um legado de ética, dedicação e amor à comunicação.

Natural de São Paulo (SP), Alberto construiu sua trajetória profissional no estado, onde atuou por mais de quatro décadas em diversos veículos de imprensa.

Link na BIO 👈
  • Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) elevou o tom contra o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), após as críticas feitas pelo chefe do Executivo estadual de MT ao Eduardo Bolsonaro na sexta feira.

Em sua rede social Eduardo Bolsonaro disparou:

“Se hoje estou vivendo no exílio é por causa de políticos bostas como o senhor, Mauro Mendes.”

O parlamentar também afirmou que “ditadores se sentem confortáveis com políticos que ficam em cima do muro, sem tomar providência”, em referência direta à postura do governador mato-grossense em relação aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na sequência, Eduardo desafiou Mauro Mendes a “colocar sua base política para votar a favor da anistia” ao pai, defendendo que a direita precisa se unir “de verdade” para enfrentar o que chamou de perseguição política.

Reacende a tensão dentro da base bolsonarista, dividida entre o núcleo mais ideológico do PL e os governadores aliados que mantêm diálogo com o centro político.

Eduardo tem criticado Tarcísio publicamente, sugerindo que o governador paulista estaria se afastando do bolsonarismo. Em defesa do aliado, Mauro afirmou que o deputado “fica atacando todo mundo sem sentido”, o que seria “coisa de gente louca”.

A resposta de Eduardo veio nas redes sociais. Ele disse que Mauro “não conhece os bastidores” e garantiu que continuará cobrando posicionamentos “claros e firmes” dentro da direita. O deputado ainda insinuou que Mendes busca “espaço político” junto a Tarcísio.

O episódio ocorre em meio às movimentações da direita para definir candidaturas e alianças rumo a 2026, num cenário marcado por disputas internas entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • O prefeito de Rio Bonito do Iguaçu, Sezar Augusto Bovino, descreveu em entrevista à Rádio Super Gaúcha, na manhã deste sábado (8), o cenário de devastação provocado pelo tornado que atingiu o município na véspera. Segundo ele, cerca de 80% da área urbana foi danificada, e há pelo menos cinco mortes confirmadas, além de centenas de feridos. 

A cidade de 14 mil habitantes tem a economia baseada na produção agrícola. “Eu nunca vi na minha vida uma coisa que nem essa. Assisti em filme, uma cidade totalmente destruída, não tem uma casa para dizer que vai arojar uma fatura. É uma destruição total”, afirmou o prefeito. Bovino contou que o fenômeno atingiu a cidade por volta das 18 horas desta sexta-feira (7). 

“Ainda com toda a tragédia, graças a Deus, que foi nesse horário, porque nós tínhamos colégio com mais de 800 alunos, tínhamos creche, e graças a Deus o comércio já tinha todo mundo chegado pela casa. Ainda bem que aconteceu nesse horário, senão a fatalidade ia ser muito mais”, relatou. 

Segundo o prefeito, os ventos extremamente fortes duraram apenas alguns segundos, mas foram suficientes para destruir praticamente toda a cidade. 

📸 Imagens: Alex Rafael Silvério / Olho Vivo Paraná Via @portalnossodia
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso na manhã deste sábado (22). A prisão é preventiva e foi solicitada pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF). A medida não tem relação com a condenação por tentativa de golpe de Estado, mas se trata de uma medida cautelar. De acordo com a decisão do STF, a prisão foi determinada por garantia da ordem pública, após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente, na noite de sexta-feira (21). Bolsonaro foi detido por volta das 6h e reagiu com tranquilidade à prisão. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava em casa no momento da detenção. O comboio que transportava o ex-presidente chegou à sede da Polícia Federal às 6h35. Após os trâmites iniciais, Bolsonaro foi levado para a Superintendência da PF no Distrito Federal, onde ficará em uma “Sala de Estado” — espaço reservado para autoridades como presidentes da República.
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🚨 URGENTE – ACIDENTE GRAVE 🚨

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