Ação por atuação de Alexandre Magno que foi alvo de denúncia no CNMP vai para o STJ

Mandado de segurança que aponta atuação irregular do ex-chefe do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Alexandre Magno Benites de Lacerda, será remetido ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). O caso também foi alvo de denúncia no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

A ação foi proposta pelo advogado André Francisco Cantanhede de Menezes e aponta que a participação no concurso de outro órgão que não seja o MPMS é incompatível com as funções institucionais do Ministério Público. Ele se baseou na Constituição e até mesmo em precedente do STF (Supremo Tribunal Federal) – ADI 3841 -.

No entanto, a 4ª Seção Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de MS) negou o pedido, argumentando que “A participação de membro do Ministério Público Estadual na banca examinadora não contraria a legislação vigente, não havendo vedação expressa na Resolução TCE-MS nº 158/2022 ou em outras normativas aplicáveis“, consta em trecho do acórdão publicado no dia 23 de setembro.

Dessa forma, o advogado peticionou, no último dia 15 de outubro, recurso submetendo o caso ao STJ, em Brasília. No entanto, até o fim da manhã desta quinta-feira (14), 30 dias depois, o processo ainda não havia sido remetido à Corte Superior.

Recurso para TJMS remeter caso ao STJ foi peticionado no dia 15 de outubro (Reprodução)

Na última terça-feira (14), o CNMP arquivou a denúncia contra Magno. A sessão contou com voto do antecessor de Magno no cargo de PGJ, atual conselheiro Paulo Cézar Passos. Além disso, o atual chefe do MPMS, Romão Ávila Milhan Júnior estava presente no plenário do Conselho.

Ex-PGJ e atual conselheiro do CNMP, Paulo Passos participou da sessão que livrou seu colega de procedimento disciplinar (Reprodução)

Inconformado com a decisão, o advogado André de Menezes conversou com a reportagem do Jornal Midiamax Ele aponta que houve corporativismo na decisão do Conselho Nacional. “Você tem no CNMP um integrante do órgão estadual [Paulo Passos] e o atual PGJ [Romão Júnior] estava lá na sessão. Tudo isso faz pressão para manter o corporativismo”, disparou.

A presença do atual PGJ durante sessão que poderia resultar em procedimento disciplinar contra seu procurador-adjunto e antecessor como chefe do MPMS causou estranheza ao advogado. “Você não manda o presidente se pode mandar um secretário. Se ele [Romão] estava lá é porque tem algum motivo para isso. Mas, minha parte como cidadão estou fazendo, se quiserem manter esse corporativismo, fica a critério deles”, pontuou.

Ao Jornal Midiamax, o advogado reforçou que ainda cabe recurso junto ao CNMP, mas que irá esperar a publicação do acórdão para analisar a linha de atuação. André de Menezes também afirmou que poderá levar o caso ao STF (Supremo Tribunal Federal) – que tem a competência para julgar esse tipo de caso -. “Se necessário for, vamos judicializar isso”, reforçou.

Ex-PGJ Alexandre Magno foi alvo de denúncia no CNMP e caso pode ir parar no STF (Divulgação MPMS)

Ex-PGJ violou princípios da Constituição, diz denúncia

A denúncia aponta que Alexandre Magno violou o que preconiza a Constituição ao atuar como espécie de ‘coaching’ ou conselheiro jurídico do concurso público de procurador de contas substituto do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado do MS), durante a gestão do ex-presidente da Corte de Contas, Iran Coelho das Neves, atualmente afastado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por corrupção.

Em sustentação oral durante a sessão do CNMP, o advogado André Francisco pontuou que “a Constituição veda, expressamente, participação de membro de MP em outras funções que não seja de magistério” e questionou: “Qual é assim norma que autoriza que o representado pudesse participar da referida banca?”

Na defesa protocolada no Conselho, André Francisco argumenta: “O exercício de funções fora do âmbito do MP é vedado aos promotores e justiça e procuradores da República. No que vedado se inclui a função de examinador em banca examinadora, de órgão outro, qual seja, o TCE-MS”.

Advogado André Francisco fez sustentação oral por videoconferência durante a sessão (Reprodução)

Ainda, o advogado lembrou que o concurso foi colocado ‘em xeque’ pela Polícia Federal através da Operação Terceirização de Ouro. Denúncia chegou a ser feita na época no MPMS, que arquivou.

Assim, finalizou lembrando os conselheiros do CNMP da gravidade da atuação do ex-PGJ, Alexandre Magno. “O que se põe aqui é se [o CNMP] vai acobertar o erro presente por não haver autorização normativa legal, regimental e menos ainda Constitucional para que membro praticasse essas condutas”, apelou.

No entanto, na sessão presidida pelo PGR (Procurador-Geral da República), Paulo Gonet, a relatora do processo, conselheira Ivana Cei, negou provimento ao recurso. “O noticiante não trouxe nos autos elementos que demonstrassem alegadas irregularidades cometidas pelo TCE-MS ou as omissões atribuídas ao MPMS. Mantenho meu voto em conhecer o recurso com provimento negado”.

MPMS diz que PGJ foi consultado por relatora

Sem esclarecer os motivos pelos quais o atual chefe da instituição, Romão Júnior, estava presente na sessão, o MPMS emitiu nota sobre o caso: “A irresignação do candidato André Francisco Menezes ao Concurso Público de Provas e Títulos do Ministério Público de Contas/MS quanto a participação, como membro examinador, do ex-PGJ/MS Alexandre Magno Benites de Lacerda, já foi julgado pelo Tribunal de Justiça do MS, e por unanimidade, foi denegado a segurança, decidindo que ‘A participação de membro do Ministério Público Estadual na banca examinadora (do concurso do Ministério Público de Contas) não contraria a legislação vigente, não havendo vedação expressa na Resolução TCE-MS nº 158/2022 ou outras normativas aplicáveis’”.

Ainda, o Desembargador relator do julgamento acrescentou que ‘(…) a participação de membros do Ministério Público em bancas examinadoras de concursos públicos importa em uma significante forma de fiscalização dos princípios constitucionais da administração pública, quais sejam, moralidade, legalidade, impessoalidade, publicidade e eficiência, contribuindo para a meritocracia e respeito aos direitos e interesses coletivos. Acrescente-se, ainda, que, por exemplo, a Resolução CNJ/CNMP nº 7, de 25 de junho de 2021, determina que nos concursos para ingresso na carreira da Magistratura, deve ser assegurada a participação de pelo menos um integrante do Ministério Público na composição das bancas examinadoras. Ou seja, em concurso externo à instituição.’

Ainda, o candidato André Francisco Menezes, não satisfeito, representou o ex-PGJ/MS Alexandre Magno Lacerda na Corregedoria Nacional do Ministério Público, pelos mesmos fundamentos do tema já rejeitado pelo Poder Judiciário. Da mesma forma, o Corregedor Nacional indeferiu de plano a representação da notícia de fato com os seguintes argumentos e conclusão ‘(…) Isso porque as alegações do noticiante se apresentam de maneira muito superficial, com viés meramente especulativo (…) Dessa forma, conclui-se que a presente Notícia de Fato carece de indícios de materialidade disciplinares e se restringe à pura irresignação do noticiante em face dos atos de condução do concurso público do TCE/MS, sobre o qual não cabe a esta Corregedoria Nacional realizar qualquer juízo de legalidade.

Esta decisão do Corregedor Nacional comportou recurso interno ao colegiado do Conselho Nacional do Ministério Público e, da mesma forma, a relatora rejeitou os argumentos do reclamante André Francisco Menezes para instauração de procedimento disciplinar contra o membro do MPMS, Alexandre Magno Lacerda, acompanhado por unanimidade de todos os Conselheiros Nacionais do Ministério Público, no qual se inclui o Procurador-Geral da República. Importante esclarecer que, durante o referido procedimento, a relatora solicitou informações ao PGJ-MS sobre os fatos face a relevância institucional do tema“.

O conselheiro do CNMP, Paulo Passos, também foi oficialmente acionado para se manifestar sobre a questão, mas também não retornou.

Vale ressaltar que o espaço segue aberto para posicionamentos.

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(Vídeo/Reprodução: GloboNews)
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A relatoria ficará a cargo da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), responsável pelo requerimento de criação da CPI. O senador Dr. Hiran (PP-RR) foi escolhido para presidir o colegiado e o vice-presidente é o senador Alessandro Vieira (MDB-SE)

Durante a sessão, Soraya disse que o movimento tem apoio do Executivo e que irá contar com o auxílio de investigadores da Polícia Federal.

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(Fonte/ Reprodução: @/portalg1)
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O governador Eduardo Riedel e o presidente estadual, Reinaldo Azambuja, estudam o melhor destino para o grupo, que tem na lista o PL, PSD e até o PP.

Eduardo Riedel foi convidado para se filiar ao PSD e PP e Reinaldo prometeu cuidar do PL em Mato Grosso do Sul. Todavia, as duas maiores lideranças do partido pensam com calma, já que têm até abril de 2026 para a tomada de decisão.

Há uma chance remota de permanência, em uma fusão anunciada diversas vezes, mas que nunca saiu do papel. O partido, que já ensaiou fusão com Podemos, hoje conversa com MDB, mas sem nada definitivo.

Se Riedel e Reinaldo confirmarem a saída, o partido deve ficar esvaziado, já que deputados e prefeitos tendem a acompanharem o grupo ou se filiarem a partidos que se destacam em MS, caso do PP, liderado por Tereza Cristina.
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“É uma relação institucional de muito respeito, desde o início quando assumi a questão. As questões de Campo Grande são discutidas nos ministérios”, afirmou a chefe do executivo da capital de Mato Grosso do Sul.

Adriane assumiu a prefeitura em 2022 depois da renúncia de Marco Trad, de quem era vice. Ela ganhou a eleição na votação de segundo turno, se tornando a primeira mulher eleita prefeita de Campo Grande.

“Tenho estado em Brasília quando necessário para destravar recursos, mostrar resultados e pactuar novas metas. Não tivemos problema e, acredito que daqui para a frente também não vamos ter”, declarou Adriane.

Uma das principais apoiadoras de Adriane durante as eleições foi a senadora e ex-ministra da agricultura Tereza Cristina (PP), que inclusive foi quem pediu o apoio de Bolsonaro na campanha.

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Mabel foi apoiado pelo governador de Goiás, @ronaldocaiado (União). Já o derrotado nas eleições, Fred Rodrigues (PL), foi fortemente apoiado por Bolsonaro. Acontece que Mabel já foi bem próximo de Bolsonaro no passado. Os dois foram contemporâneos na Câmara dos Deputados.

“O que mais me preocupa nesta questão do Bolsonaro é, sobretudo, a irresponsabilidade de apoiar um candidato totalmente inexperiente, sabendo da situação em que Goiânia se encontra. Um candidato que, além de inexperiente, contou várias mentiras, e mesmo assim ele veio aqui apoiá-lo, em detrimento de alguém que sempre foi seu amigo, que há muito tempo o apoiou na Câmara dos Deputados”, afirmou Mabel.

O prefeito eleito de Goiânia foi deputado federal por Goiás por quatro mandatos, desde 1995. Mabel defendeu que Bolsonaro fez campanha para Fred em Goiânia apenas para fazer base política, sem se preocupar com o que aconteceria na capital no dia seguinte à eleição.

📹 Metrópoles
  • A reportagem apurou que a relação entre padrinho e afilhado começou a ficar estremecida durante a campanha, quando Cassiano não gostou de ser colocado de lado por Guerreiro.

Prefeito da cidade, Guerreiro fazia questão de ressaltar sua influência para vitória de Cassiano, lhe excluindo inclusive de reuniões com lideranças, o que criou um clima nada bom.

Quando a eleição chegou ao fim, a dupla lavou roupa suja e rompeu de vez, ao ponto de Guerreiro avisar que vai concorrer com ele na próxima eleição.

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A divisão de votos pode prejudicar a candidatura de Guerreiro, que não tem campo em outros municípios, como os concorrentes.
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Ao abordar a jovem, Hamouda ouviu o relato sobre o acidente e soube que ela estava a caminho do campo de refugiados de Al-Bureij, onde buscaria auxílio para a irmã ferida. Sensibilizado pela bravura da menina, o jornalista a ajudou a completar o trajeto, garantindo que as duas chegassem ao local em segurança.

Texto e tradução @nia_tae | Vídeo: alaa_Hamouda2
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Segundo ela, o setor é “suscetível a práticas de lavagem de dinheiro” e há a necessidade de “identificar possíveis falhas na regulação e fiscalização”
O Senado Federal instalou nesta terça-feira (12) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, que vai investigar possíveis irregularidades e impactos das apostas on-line no Brasil. Senadores vão avaliar a influência dos jogos de apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras, bem como as possíveis associações das empresas de bet com organizações criminosas e o uso de influenciadores digitais na promoção da prática. O prazo da comissão é de 130 dias. A relatoria ficará a cargo da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), responsável pelo requerimento de criação da CPI. O senador Dr. Hiran (PP-RR) foi escolhido para presidir o colegiado e o vice-presidente é o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) Durante a sessão, Soraya disse que o movimento tem apoio do Executivo e que irá contar com o auxílio de investigadores da Polícia Federal. “Ministério e Secretarias dos Esportes estão extremamente preocupadas. Já conversei com o diretor da PF, Andrei Rodrigues, que disponibilizou a equipe para nos auxiliar nas investigações. O assunto é seríssimo, envolve crime organizado, envolve pessoas de grande projeção nacional e internacional”, reiterou. No pedido de criação, a senadora destaca os “valores exorbitantes” movimentados pelas plataformas de apostas, que “poderiam estar sendo utilizados para mascarar atividades ilícitas”. Segundo ela, o setor é “suscetível a práticas de lavagem de dinheiro” e há a necessidade de “identificar possíveis falhas na regulação e fiscalização”
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Uma cantora transexual, de 27 anos, identificada como Santrosa, foi achada morta neste domingo (10), em uma região de mata no município de Sinop, a 503 km de Cuiabá. 

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Maior partido de Mato Grosso do Sul, considerando o número de prefeituras (44), deputados federais (três) e estaduais (seis), o PSDB está com os dias contados.

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“Eu fiquei cego; minha parte eram R$ 25 milhões.

Podia falar assim: era o papa, que eu la matar o papa, porque fiquei cego e reconheço”, afirmou o ex-policial. 

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Segundo o ex-sargento, ele achou a proposta inviável e achou se tratar de uma loucura porque Freixo era político. MEU DEUS! 😧
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A prefeita reeleita de Campo Grande (MS), Adriane Lopes (PP), disse em entrevista ao Metrópoles nesta quinta-feira (31/10) que mantém uma relação institucional e de respeito com o governo do PT, mesmo sendo apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. “É uma relação institucional de muito respeito, desde o início quando assumi a questão. As questões de Campo Grande são discutidas nos ministérios”, afirmou a chefe do executivo da capital de Mato Grosso do Sul. Adriane assumiu a prefeitura em 2022 depois da renúncia de Marco Trad, de quem era vice. Ela ganhou a eleição na votação de segundo turno, se tornando a primeira mulher eleita prefeita de Campo Grande. “Tenho estado em Brasília quando necessário para destravar recursos, mostrar resultados e pactuar novas metas. Não tivemos problema e, acredito que daqui para a frente também não vamos ter”, declarou Adriane. Uma das principais apoiadoras de Adriane durante as eleições foi a senadora e ex-ministra da agricultura Tereza Cristina (PP), que inclusive foi quem pediu o apoio de Bolsonaro na campanha. Adriane foi reeleita no último domingo (27/10), com 51,45% dos votos. A adversária dela, ex-deputada federal Rose Modesto (União), recebeu 48,55% dos votos. 🎥 Metrópoles
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O prefeito eleito de Goiânia (GO), @sandromabeloficial (União), disse ao Metrópoles Entrevista nesta quarta-feira (30/10) que ficou decepcionado com a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições. Mabel é o prefeito eleito mais rico das capitais, que mais declarou bens para a Justiça Eleitoral: R$ 313,4 milhões de patrimônio. Mabel foi apoiado pelo governador de Goiás, @ronaldocaiado (União). Já o derrotado nas eleições, Fred Rodrigues (PL), foi fortemente apoiado por Bolsonaro. Acontece que Mabel já foi bem próximo de Bolsonaro no passado. Os dois foram contemporâneos na Câmara dos Deputados. “O que mais me preocupa nesta questão do Bolsonaro é, sobretudo, a irresponsabilidade de apoiar um candidato totalmente inexperiente, sabendo da situação em que Goiânia se encontra. Um candidato que, além de inexperiente, contou várias mentiras, e mesmo assim ele veio aqui apoiá-lo, em detrimento de alguém que sempre foi seu amigo, que há muito tempo o apoiou na Câmara dos Deputados”, afirmou Mabel. O prefeito eleito de Goiânia foi deputado federal por Goiás por quatro mandatos, desde 1995. Mabel defendeu que Bolsonaro fez campanha para Fred em Goiânia apenas para fazer base política, sem se preocupar com o que aconteceria na capital no dia seguinte à eleição. 📹 Metrópoles
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A reportagem apurou que a relação entre padrinho e afilhado começou a ficar estremecida durante a campanha, quando Cassiano não gostou de ser colocado de lado por Guerreiro.

Prefeito da cidade, Guerreiro fazia questão de ressaltar sua influência para vitória de Cassiano, lhe excluindo inclusive de reuniões com lideranças, o que criou um clima nada bom.

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Uma criança refugiada palestina percorreu dois quilômetros descalça, carregando sua irmã mais nova nos ombros, em busca de ajuda após a menina ter sido atropelada. A cena comovente foi testemunhada pelo jornalista Alaa Hamouda, que, ao ver a determinação da garota, pediu ao motorista que parasse o carro para entender a situação. Ao abordar a jovem, Hamouda ouviu o relato sobre o acidente e soube que ela estava a caminho do campo de refugiados de Al-Bureij, onde buscaria auxílio para a irmã ferida. Sensibilizado pela bravura da menina, o jornalista a ajudou a completar o trajeto, garantindo que as duas chegassem ao local em segurança. Texto e tradução @nia_tae | Vídeo: alaa_Hamouda2
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