Engenheiro investigado na Lama Asfáltica é nomeado na Agesul com salário de R$ 15 mil

O engenheiro retorna à Agesul como gerente especial após ter sido réu na Justiça

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(Divulgação)

O engenheiro Marcos Tadeu Enciso Puga, investigado por recebimento de vantagem indevida durante a Operação Lama Asfáltica, foi nomeado para cargo comissionado na Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), conforme publicação no DOE (Diário Oficial do Estado) desta quarta-feira (11). Puga atuava como fiscal da agência na época das investigações e foi absolvido na Justiça.

Conforme a nomeação, Marcos Tadeu Enciso Puga, foi nomeado para exercer o cargo comissionado na Direção Gerencial Superior e Assessoramento na função de Gerente Especial. A publicação é assinada pelo secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez.

Investigado na Lama Asfáltica

A 4ª Vara Federal de Campo Grande absolveu o engenheiro civil da acusação de corrupção passiva, no âmbito da Operação Lama Asfáltica em março de 2023. Ele teria aceitado R$ 20 mil de propina, apurou as investigações.

Em janeiro de 2015, Puga exercia a função de confiança de gerenciador e supervisor das obras de implantação e pavimentação asfáltica da rodovia MS-430 da Proteco Construções, empresa também ré na operação. A PF (Polícia Federal) o flagrou saindo da empreiteira na ocasião.

O engenheiro era responsável legal de uma empresa subcontratada do Estado. Porém, o MPF (Ministério Público Federal) se manifestou pela absolvição do réu, por entender que as provas eram insuficientes para uma condenação.

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