Ex-BBB Alane cutuca Matteus por boicote em faculdade: "Pior do que fraudar cotas"

A ex-BBB Alane Dias não engoliu ser criticada neste sábado (15) por defensores da PL 1904, que prevê a criminalização de meninas e mulheres em caso de aborto por estupro após 22 semanas de gestação. Mais cedo, a ex-sister se posicionou contra o projeto de lei e, agora, está sendo muito julgada por pessoas que são a favor.

“Existe um projeto de lei chamado PL 1904, que proíbe mulheres e crianças, vítimas de estupro, possam realizar um aborto. Vocês conseguem ver o quanto isso é grave? Pois esse projeto, basicamente, obriga que a vítima seja mãe do filho de um estuprador… O aborto no Brasil, em caso de estupro, é um direito da vítima”, disse a modelo em vídeo. “Mas esse projeto de lei vem justamente para modificar uma lei que já existe. Ou seja, algo que foi feito para amparar essas mulheres, agora visa criminalizá-las. Então, a gente não pode deixar isso acontecer”.

E ela ainda se posicionou: “Os políticos deveriam estar preocupados com os números assustadores de violência sexual que acontecem diariamente no nosso país, e não criminalizar a vítima”.

O vídeo está gerando alguns burburinhos na internet. Então, Alane se revoltou e cutucou o ex-colega de confinamento Matteus Amaral, que foi acusado de fraudar o sistema de cotas para entrar na universidade em 2014. Pelo visto, ser contrária a uma lei que torna a vida das mulheres mais difícil é pior do que fraudar cotas”, publicou Alane em seu X, o antigo Twitter.

ENTENDA A POLÊMICA

O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR) rompeu o silêncio e admitiu que o ex-BBB Matteus Amaral fraudou o sistema vestibular em 2014 e ingressou na universidade por meio do sistema de cotas raciais. Ele se autodeclarou uma pessoa preta, e por esta condição acabou conquistando uma vaga no curso de Engenharia Agrícola.

Em nota enviada à Contigo!, a instituição de ensino confirmou que ele se valeu deste método porque na época, a Lei de Cotas 2012 dizia que o único documento exigido para comprovação de etnia era uma declaração feita pelo próprio aluno, e que não havia nenhum mecanismo disponível para a checagem da autodeclaração.

Além disso, frisou que a única maneira de rever a fraude seria por meio de alguma denúncia, que não foi feita por ninguém durante o período em que Matteus foi aluno da instituição.

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