Uso excessivo do inglês nas empresas e no ambiente on-line: como lidar?

Por Carla D’Elia.

De acordo com a Ethnologue, o inglês foi a língua mais falada em 2023, com mais de 1,4 bilhão de falantes em todo o mundo. Esse fenômeno, compreensível pela globalização e pelo status do inglês como língua universal dos negócios, coloca o idioma mais presente do que nunca nas empresas e interações on-line.

No entanto, a prática pode apresentar algumas consequências que merecem nossa atenção. O estrangeirismo excessivo nem sempre é benéfico para todos os colaboradores ou pessoas envolvidas na conversa.

O inglês é, sem dúvida, uma ferramenta poderosa e necessária em muitos contextos.

É claro que o inglês facilita a comunicação em um mundo cada vez mais conectado. Instituições que operam em diversos países precisam de uma língua comum para evitar mal-entendidos e ajudar na organização, alinhamento de atividades e ideias no geral.

Todavia, a adoção excessiva do inglês nas empresas brasileiras, por exemplo, pode gerar exclusão de colaboradores que não possuem familiaridade com a língua e dificultar a integração de profissionais que não dominam o idioma.

Tudo isso pode impactar a produtividade, além de limitar o crescimento profissional desses indivíduos, bem como a interação com as equipes. Com isso, não é à toa que muitos buscam aprender o idioma. Segundo dados da Student Travel Bureau de 2023, o número de brasileiros interessados em aprender inglês cresceu 36%.

Desse modo, é importante que as organizações estejam atentas não só a adequarem sua cultura interna nesse sentido, se necessário, mas também investir na formação linguística dos funcionários. Uma alternativa pode ser oferecer cursos de Business English, que:

  • promover o bem-estar em time;
  • possibilidade de falar em calls internacionais;
  • escrever e-mails para interfaces de outros países;
  • auxiliar em negociações estratégicas em inglês.

No universo digital o estrangeirismo também é excessivo

No mundo on-line, o cenário não é muito diferente. É comum encontrarmos sites, aplicativos e conteúdos digitais voltados ao público brasileiro repletos de termos em inglês e até sem uma necessidade real para tal.

Isso pode afastar usuários que não compreendem essas palavras e frases, criando uma sensação de exclusão digital. Afinal, estamos nos referindo a um idioma que, para aprender, é preciso investimento de tempo, mas também financeiro.

No Brasil, a Pnad Contínua Educação mostra que apenas 30,6% da população tem o ensino médio completo, e nas escolas públicas os métodos utilizados não contribuem muito para o aprendizado do idioma. Com isso, a internet deve ser um espaço de inclusão e acesso universal, e a predominância do inglês pode ir na contramão desse objetivo.

Sendo assim, é preciso priorizar a inclusão digital por meio de uma linguagem mais acessível e em conteúdos on-line direcionados ao público brasileiro.

Isso pode ser alcançado por meio da tradução de termos estrangeiros para o português sempre que possível, além de oferecer explicações ou definições para palavras ou expressões em inglês que sejam essenciais para o entendimento do conteúdo, pois isso facilita o acesso para aqueles que não dominam o idioma.

Investir em políticas educacionais mais eficazes, que promovam o ensino de línguas estrangeiras desde cedo e que incentivem o aprendizado contínuo, também podem ser fundamentais para reduzir as barreiras linguísticas e promover uma internet inclusiva e acessível para todos.

Outro ponto que devemos considerar é a preservação da língua portuguesa. O português é parte essencial da nossa identidade cultural, e seu uso frequente e adequado deve ser incentivado. Mas o inglês é, sem dúvida, uma ferramenta poderosa e necessária em muitos contextos, principalmente para o meio corporativo, já que pesquisa da Catho de 2023 indica que quem fala inglês pode ganhar até 83% a mais se comparado com quem não fala. Porém, o equilíbrio é fundamental.

Nosso país está em 70º lugar em ranking mundial com “baixa proficiência” em inglês, segundo mostra o Índice de Proficiência em Inglês do ano passado. Ciente dessa deficiência, muitas empresas estão buscando auxiliar o aprendizado do colaborador com o idioma.

Com isso, plataformas como a Save Me Teacher podem ajudar a capacitar os trabalhadores com cursos de inglês para o trabalho. Muitas organizações fazem o levantamento do nível de proficiência do trabalhador antes de comprar um pacote, pois existem opções até mesmo para aqueles que nunca tiveram contato com a língua.

Além disso, a idade do colaborador não deve ser um fator limitante, pois todos são capazes de se tornarem bilíngues, indo na contramão da ideia de janela de aprendizado. Ao oferecer essa oportunidade, as empresas não apenas aumentam a capacitação de seus funcionários, mas também promovem um ambiente mais colaborativo. É importante lembrar que o aprendizado contínuo e a valorização do português podem coexistir com o domínio do inglês, beneficiando a todos.

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Carla D’Elia é especialista em ensino de Business English e fundadora da Save Me Teacher.

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Mabel foi apoiado pelo governador de Goiás, @ronaldocaiado (União). Já o derrotado nas eleições, Fred Rodrigues (PL), foi fortemente apoiado por Bolsonaro. Acontece que Mabel já foi bem próximo de Bolsonaro no passado. Os dois foram contemporâneos na Câmara dos Deputados.

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Von Foerster calculou que, caso o crescimento continuasse no mesmo ritmo, os sistemas naturais e a infraestrutura humana não seriam capazes de sustentar tanta gente, levando a uma crise global sem precedentes. 

O crescimento populacional, de fato, desacelerou ao longo das últimas décadas em várias partes do mundo, o que reduz o risco imediato. Porém, o estudo ainda serve de alerta para os limites dos recursos e a necessidade de um uso sustentável do que temos.

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4 dias ago
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Segundo o ex-sargento, ele achou a proposta inviável e achou se tratar de uma loucura porque Freixo era político. MEU DEUS! 😧
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1 semana ago
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A prefeita reeleita de Campo Grande (MS), Adriane Lopes (PP), disse em entrevista ao Metrópoles nesta quinta-feira (31/10) que mantém uma relação institucional e de respeito com o governo do PT, mesmo sendo apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. “É uma relação institucional de muito respeito, desde o início quando assumi a questão. As questões de Campo Grande são discutidas nos ministérios”, afirmou a chefe do executivo da capital de Mato Grosso do Sul. Adriane assumiu a prefeitura em 2022 depois da renúncia de Marco Trad, de quem era vice. Ela ganhou a eleição na votação de segundo turno, se tornando a primeira mulher eleita prefeita de Campo Grande. “Tenho estado em Brasília quando necessário para destravar recursos, mostrar resultados e pactuar novas metas. Não tivemos problema e, acredito que daqui para a frente também não vamos ter”, declarou Adriane. Uma das principais apoiadoras de Adriane durante as eleições foi a senadora e ex-ministra da agricultura Tereza Cristina (PP), que inclusive foi quem pediu o apoio de Bolsonaro na campanha. Adriane foi reeleita no último domingo (27/10), com 51,45% dos votos. A adversária dela, ex-deputada federal Rose Modesto (União), recebeu 48,55% dos votos. 🎥 Metrópoles
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O prefeito eleito de Goiânia (GO), @sandromabeloficial (União), disse ao Metrópoles Entrevista nesta quarta-feira (30/10) que ficou decepcionado com a atuação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições. Mabel é o prefeito eleito mais rico das capitais, que mais declarou bens para a Justiça Eleitoral: R$ 313,4 milhões de patrimônio. Mabel foi apoiado pelo governador de Goiás, @ronaldocaiado (União). Já o derrotado nas eleições, Fred Rodrigues (PL), foi fortemente apoiado por Bolsonaro. Acontece que Mabel já foi bem próximo de Bolsonaro no passado. Os dois foram contemporâneos na Câmara dos Deputados. “O que mais me preocupa nesta questão do Bolsonaro é, sobretudo, a irresponsabilidade de apoiar um candidato totalmente inexperiente, sabendo da situação em que Goiânia se encontra. Um candidato que, além de inexperiente, contou várias mentiras, e mesmo assim ele veio aqui apoiá-lo, em detrimento de alguém que sempre foi seu amigo, que há muito tempo o apoiou na Câmara dos Deputados”, afirmou Mabel. O prefeito eleito de Goiânia foi deputado federal por Goiás por quatro mandatos, desde 1995. Mabel defendeu que Bolsonaro fez campanha para Fred em Goiânia apenas para fazer base política, sem se preocupar com o que aconteceria na capital no dia seguinte à eleição. 📹 Metrópoles
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A reportagem apurou que a relação entre padrinho e afilhado começou a ficar estremecida durante a campanha, quando Cassiano não gostou de ser colocado de lado por Guerreiro.

Prefeito da cidade, Guerreiro fazia questão de ressaltar sua influência para vitória de Cassiano, lhe excluindo inclusive de reuniões com lideranças, o que criou um clima nada bom.

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🌎🌍 O estudo de Heinz von Foerster, de 1960, levantou um alerta: se a população mundial continuasse a crescer rapidamente, o dia 13 de novembro de 2026 poderia ser um marco de colapso para a humanidade. O relatório, conhecido como “Doomsday”, não prevê desastres específicos, mas indica que o aumento populacional descontrolado poderia esgotar recursos essenciais como água, comida e energia, impossibilitando a vida no planeta tal como conhecemos. Von Foerster calculou que, caso o crescimento continuasse no mesmo ritmo, os sistemas naturais e a infraestrutura humana não seriam capazes de sustentar tanta gente, levando a uma crise global sem precedentes. O crescimento populacional, de fato, desacelerou ao longo das últimas décadas em várias partes do mundo, o que reduz o risco imediato. Porém, o estudo ainda serve de alerta para os limites dos recursos e a necessidade de um uso sustentável do que temos. 🎥 Storyblock
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🚨VEJA: O ex-presidente Evo Morales, líder da oposição na Bolívia, divulgou um vídeo nas redes sociais relatando uma tentativa de prisão e um ataque a tiros, neste domingo, 27. O carro do político foi atingido por disparos em meio às crescentes tensões políticas no país.
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