Adaptações de livros para o cinema e TV existem aos montes, mas pouca gente percebe que os games também são casa de várias versões de histórias que pularam das páginas para os consoles e computadores. De variados gêneros, os jogos baseados em livros estão mais presentes do que imaginamos, com exemplos que vão de décadas atrás até títulos que acabaram de chegar às lojas.
Apesar de os primeiros gêneros que vem à cabeça quando pensamos em games baseados em livros seja fantasia e RPG, existem títulos até mesmo baseados em romances históricos, provando que é possível adaptar basicamente qualquer livro no jogo que quiser. Confira alguns games baseados em obras literárias para enriquecer sua jogatina.
7. I Have No Mouth, And I Must Scream
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Baseado em um conto de Harlan Ellison, I Have No Mouth, And I Must Scream é um jogo de PC lançado em 1995 sobre um grupo de pessoas que são torturadas por um supercomputador em um futuro distópico.
Co-escrito pelo próprio autor, que dubla a inteligência artificial, o jogo expande a ideia do conto, mostrando cada um dos personagens precisam enfrentar demônios interiores, solucionando quebra-cabeças e tomar decisões morais que podem alterar o andamento da história.
É um jogo que pegou carona na era dos Point & Click em meados dos anos 1990 e, embora não tenha feito o mesmo sucesso de títulos como The Secret of Monkey Island e Full Throttle, ganhou uma aura cult por causa de sua origem literária e pela própria temática. Era um misto de O Exterminador do Futuro com Mad Max que foi bastante inovador na época — e que segue interessante até hoje.
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6. Dynasty Warriors
Dynasty Warriors é uma franquia de jogos que começou em 1997, para o PlayStation, e que rendeu algumas dezenas de títulos, seja na franquia principal ou em seus vários spin-off. Na verdade, a própria série é derivada da série de estratégia em turnos Romance of the Three Kingdoms, baseado no romance histórico do século 14 O Romance dos Três Reinos, que conta a formação mítica da China.
Dynasty Warriors é uma versão insana dos combates da história, popularizando o gênero musou, em que um herói enfrenta centenas de oponentes ao mesmo tempo, limpando o cenário com sua espada e habilidade de luta. A franquia é a mais popular de sua desenvolvedora, a Koei, tendo vendido mais de 21 milhões de cópias desde o seu início.
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A obra original, escrita por Luo Guazhong, é baseada em eventos do final da Dinastia Han, começando no ano 169 e terminando na reunificação do reino, em 280. Só que os jogos levam tudo para o lado da ação, usando figuras históricas com superpoderes para retratar os acontecimentos.
5. Tom Clancy’s Rainbow Six
Tom Clancy’s Rainbow Six se tornou um dos jogos de tiro em primeira pessoa mais famosos do mundo, colocando o jogador no controle de uma equipe em missões especiais. Um elemento bem interessante dos jogos é que, ao contrário de outros títulos de FPS, ele é muito mais tático, fazendo com que os jogadores tenham mais estratégia na hora de enfrentar seus inimigos.
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Todo esse realismo está presente em Rainbow Six, livro escrito pelo autor Tom Clancy, que utiliza personagens já vistos em outras obras suas, como A Soma de Todos os Medos e Perigo Real e Imediato. A história gira em torno da Rainbow, uma organização internacional secreta que enfrenta uma conspiração que coloca em risco todo o planeta.
Vale lembrar que a franquia desenvolvida pela Ubisoft, que hoje é bastante conhecida pelo jogo competitivo Rainbow Six Siege, se afastou bastante da ideia inicial criada por Clancy. Ainda assim, não dá para negar que o DNA da franquia está bastante conectada à literatura.
Na verdade, é até curioso notar como, pelo menos no Brasil, o nome de Tom Clancy está muito mais ligado aos jogos do que realmente aos livros, já que suas obras deram vida também a franquias como Splinter Cell, Ghost Recon e até The Division . No entanto, o autor é o criador de personagens que são igualmente icônicos em outras mídias, como é o caso do herói Jack Ryan, que já ganhou várias adaptações no cinema.
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4. Metro: Last Light
Metro: Last Light é baseada na série de livros escritos por Dmitry Glukhovksy, mostrando uma Moscou pós-apocalíptica depois de uma guerra nuclear. Com a superfície tomada pela radiação, a população sobrevivente se abrigou no sistema de metrôs da cidade, tentando tocar a sua vida com recursos escassos.
O jogo de tiro em primeira pessoa consegue traduzir bem a ideia de uma nação abalada, mas tentando sobreviver como pode, criando uma atmosfera sufocante, mesmo quando seu personagem resolve conhecer a superfície e enfrentar monstros radioativos ou outros sobreviventes.
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Assim, temos mais um caso de jogo que se tornou mais popular do que a obra original em si. Até porque os videogames conseguiram recriar muito bem a atmosfera caótica e claustrofóbica apresentada nos livros, fazendo com o que jogador sinta na pele os horrores desse mundo pós-apocalíptico nuclear.
3. Parasite Eve
Parasite Eve foi um jogo de RPG lançado pela então Squaresoft, hoje Square Enix, para PS1 que surpreendeu muitos jogadores por abordar o gênero de terror de um jeito cinematográfico em uma época em que isso não era tão comum assim. Baseado no livro de mesmo nome do autor japonês Hideaki Sena, o jogo gira em torno de Aya Brea, uma policial de Nova York que se envolve em uma trama bizarra para impedir uma mitocôndria de acabar com a raça humana.
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O jogo impressionou bastante na época do seu lançamento por conta de suas cenas cinematográficas, bons gráficos e pelo seu sistema de combate, que permitia que o jogador movesse livremente a personagem antes de seus ataques. O game ainda recebeu duas sequências, mas o desempenho do terceiro jogo, The 3rd Birthday, para PSP, parece ter matado as chances de um retorno da franquia.
Ainda assim, os dois primeiros jogos são considerados até hoje obras de arte do primeiro PlayStation, até por conseguirem expandir muito bem o que o livro original apresenta. Até porque, de certo modo, o primeiro Parasite Eve é quase uma sequência do livro de 1995, levando a ação do Japão para os Estados Unidos. Tanto que o game chega a citar um caso ocorrido em território nipônico, fazendo a conexão entre as duas obras.
2. The Witcher
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The Witcher é uma das franquias mais conhecidas da cultura pop atualmente, não só aparecendo nos games, mas também em uma série para a Netflix. Enquanto o seriado do streaming, mesmo com suas diferenças, segue mais os livros escritos por Andrzej Sapkowski, a franquia de jogos da CD Projekt Red conta uma história que se passa anos depois da história criada pelo autor.
O próprio Sapkowski já comentou em entrevistas que não considera a trama dos games canônica, renegando sua história. Vale lembrar que o autor vendeu os direitos para a CD Projekt Red por uma quantia bem pequena, sem compensação pelas vendas dele, já que aparentemente não acreditava no sucesso do videogame. Só que os games já venderam mais de 75 milhões de cópias em todo o mundo desde o seu lançamento, com The Witcher 3: Wild Hunt sendo responsável por 50 milhões dessas vendas.
Ainda assim, o autor não tem do que reclamar. O sucesso dos jogos fez muita gente correr para as livrarias para conhecer a história original e também acendeu os olhos da Netflix, que adquiriu os direitos da obra e o levou para a TV. No fim das contas, as moedas caíram no bolso do escritor do mesmo jeito.
1. Ruff Ghanor
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E quem disse que livros brasileiros não rendem grandes jogos? O recém-lançado Ruff Ghanor é baseado nos livros de mesmo nome escritos pelo autor Leonel Caldela e baseados na série de RPG do Nerdcast, do Jovem Nerd. Uma obra 100% tupiniquim, mas com todo o clima épico e aventuresco que nos acostumamos a ver em títulos internacionais.
O jogo mistura card game com RPG e pitadas de roguelike para contar a história do seu maior herói, Ruff Ghanor. E o grande charme do título é colocar sua narrativa dentro das próprias mecânicas de combate e exploração, permitindo que tanto os fãs de longa data como os novatos conheçam mais dessa trama e se aprofundem nos acontecimentos de A Lenda de Ruff Ghanor: O Garoto-Cabra, o primeiro livro da série.
Com lançamento previsto para 22 de fevereiro, o game chega para PC, Nintendo Switch, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series S/X. Além disso, você já pode adicioná-lo à sua wishlist do Steam.
![O ex-ajudante de ordens confirmou que, ao recebê-lo, o ex-presidente teria enxugado o texto, que previa a prisão de ministros do Supremo, do presidente do Senado da época, Rodrigo Pacheco e outras autoridades do Judiciário e do Legislativo.
“Ele enxugou o documento, ele enxugou o documento. Basicamente, retirando as autoridades das prisões, somente o senhor ficaria como preso”, disse se referindo à Moraes, que é relator do caso na Primeira Turma da Suprema Corte.
Cid justificou que não estava na sala onde Bolsonaro teria feito as alterações no documento da minuta, junto com o ex-assessor Filipe Martins, mas que depois disso, teriam lhe mostrado o documento.
“Eu não estava na sala no momento em que foram feitas as alterações. Depois quando ele [Filipe Martins] saiu, que ele sentou do meu lado ali, que ali que eu tive, que eu vi o documento (…) e já estava com as correções, ele estava com o computador para fazer essas alterações solicitadas pelo presidente”, afirmou.](https://sudoestems.com.br/wp-content/uploads/2024/06/504336328_1238568097798006_2025284457451214797_n-320x282.jpg)
